Após exames e testes, Folger é diagnosticado com Síndrome de Gilbert e admite alívio: “Agora temos respostas”

Jonas Folger tem lutado contra uma condição que nem conhecia. Após exames especializados, o piloto foi diagnosticado com Síndrome de Gilbert, condição que não permite que o fígado processe adequadamente a bilirrubina. Normalmente é uma doença inofensiva, e apesar de lamentar a situação, o alemão agradeceu por enfim ter respostas

A condição de saúde de Jonas Folger enfim parece dar sinais de melhora. Em um comunicado enviado pela Tech3, a equipe afirmou que está animada por dar notícias positivas sobre a situação do piloto, que está fazendo progressos.
 
O alemão tem passado por diversos médicos especialistas para receber um diagnóstico sobre a doença que o tirou dp GP do Japão, em outubro, e também das provas na Austrália e Malásia. O #94 também não alinhará para a última etapa da temporada, em Valência.
 
Desde que retornou do país nipônico, Jonas tem passado por diversos testes na Universidade Técnica de Munique, no Departamento de Medicina Esportiva e ainda fez exames com os doutores Hierl e Burghardt. A Síndrome de Gilbert foi encontrada, uma condição genética que afeta de 2% a 5% da população e que não permite que o fígado processe adequadamente a bilirrubina. A doença causa amarelamento da pele e olhos e normalmente é inofensiva.
 
A doença acompanha Folger há anos, no entanto, nunca havia sido descoberta e diagnosticada. No GP do Japão, entretanto, o competidor chegou a um ponto que seu corpo inteiro desligou, deixando-o acamado.
Jonas Folger (Foto: Tech3)
Desde então, Jonas tem passado por um intensivo tratamento para sua recuperação total. Nele, está realizando uma completa desintoxicação e limpeza de seu corpo para ajudar seu fígado, e mais adiante estará em uma dieta especial.
 
Ainda, desde seu acidente em Aragão, a garganta do alemão foi lesionada, o que afetou drasticamente sua voz. Então, após uma visita a um especialista, eles descobriram que um nervo em sua corda vocal direita estava machucado, mas a recuperação pode levar um a dois anos para voltar ao normal.
 
Folger comentou sobre o diagnóstico e sua situação, lamentando ter chegado a um ponto tão grave, mas reconheceu o alívio de ser diagnosticado corretamente. “É um enorme alívio que agora entendo claramente minha situação e posso seguir adiante. As últimas seis semanas foram bastante difíceis para mim, não sabendo o que poderia acontecer ou o motivo do meu corpo ter desligado completamente”, disse.
 
“Eu tenho vivido com elementos dessa condição desde 2011, mas sempre fui capaz de superar isso e nunca soube realmente o que era. É uma pena que precisei ter um episódio tão sério para enfim ser diagnosticado, mas sou agradecido que agora temos algumas respostas”, seguiu.
 
Por fim, o alemão ainda agradeceu todo o apoio que tem recebido de todos, desde equipes até mesmo de seus adversários. “Sinto falta da minha equipe e de todos os meus amigos no paddock. Recebi muito apoio de todos pelas redes sociais, não apenas dos fãs, mas também de meus adversários, isso significa muito para mim. Eu gostaria de agradecer todos da Tech3 e também meus patrocinadores por acreditarem em mim. Eu voltarei e estarei mais forte, brigando pelo topo da MotoGP”.
 

O GRANDE PRÊMIO cobre a decisão in loco em Valência com a repórter Juliana Tesser. Acompanhe aqui todo o noticiário.

 
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