Chefe da Marc VDS vê “talento enorme” e compara Morbidelli com Rossi: “Mesmo lutando pelo título, quer vencer a corrida”

Chefe da Marc VDS, Michael Bartholemy exaltou o talento de Franco Morbidelli e considerou que o italiano tem perfeitas condições de ir para uma equipe de fábrica no futuro. O dirigente avaliou que a maior semelhança do #21 com Valentino Rossi é o fato de querer vencer corridas mesmo quando arrisca a briga pelo título

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Campeão da Moto2 e agora estreante da MotoGP, Franco Morbidelli conquistou mesmo a Marc VDS. Chefe do time, Michael Bartholemy contou que enfrentou a escuderia belga para poder contratar o italiano e destacou o “enorme talento” do piloto de Roma.
 
Falando à imprensa em Valência, Bartholemy destacou que ainda acha difícil entender Morbidelli e revelou que chegou a dizer ao piloto que pensava que ele não queria ser campeão.
 
“Ele é muito mais difícil de entender”, disse Bartholemy. “Com ele, você nunca sabe quanto esforço ele está colocando na pilotagem. Eu ainda me lembro do Catar, no primeiro ano em que estávamos juntos, em 2016, no lobby do hotel eu disse a ele: ‘A minha sensação é de que você não quer ser um campeão mundial. Porque você parece sempre assim. Você não dá tudo’”, relatou.
Michael Barthomely exaltou o "talento enorme" de Franco Morbidelli (Foto: Marc VDS)
Bartholemy, porém, garantiu que o #21 muda quando está em cima da moto e é aí que se parece mais com Valentino Rossi. Franco, aliás, é um dos integrantes da Academia de Pilotos VR46.
 

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“Mas é assim que ele lembra o Rossi. Parece que ele está sempre encarando tudo com tranquilidade, está sempre relaxado, não é o cara que passa horas e horas na academia para ter um corpo bacana, então a abordagem dele é diferente, mas quando ele está na moto, acho que quando ele está na moto, ele é muito mais parecido com o professor dele, com Valentino”, apontou. “Ele dá 150%. E, com certeza, no domingo, mesmo que ele esteja lutando pelo campeonato, ele quer vencer a corrida. Isso é, para mim, a coisa em que ele é mais parecido com Valentino”, reforçou. 
 
O dirigente lembrou a corrida de Aragão, quando Morbidelli partiu para um duro confronto com Mattia Pasini mesmo correndo o risco de sofrer um prejuízo maior na disputa pelo título.
 
“Na corrida de Aragão, ele estava liderando, nós perdemos um pouco, Pasini estava chegando, ele estava lutando pelo título, mas, ainda assim, travou uma grande batalha e nós conseguimos vencer. Isso é algo que, na minha cabeça, quando penso no próximo ano, ok, nós vamos para a MotoGP, não vamos lutar pela vitória, temos de lutar por posições, o quanto deste esforço que ele coloca nós veremos no próximo ano? Mas a coisa com ele é que ele tem um talento enorme”, exaltou. “Ninguém vive só de talento, nós sabemos disso, você também precisa trabalhar duro, ter um bom time por trás, mas a maior parte que você precisa para ser um piloto bem sucedido, ele tem. No resto, precisamos ajustar para extrair o melhor, como fizemos neste ano”, continuou. 
 
“Acho que foi um ajuste em 2016, já não foi tão mal no fim da temporada, e aí, desde a primeira vez na moto em Jerez no ano passado, na minha cabeça, eu pensei: ‘ok, podemos vencer o campeonato’”, recordou. “Acho também que a operação da perna deixou a mente dele mais limpa, ele estava se sentindo mais relaxado. Acho que ele é um desses caras que ― espero que ele fique dois anos conosco na MotoGP, mas que está pronto para uma boa moto de fábrica no futuro”, completou.
 
Comparado com Andrea Dovizioso por conta de seu jeito aparentemente racional de encarar as corridas, Morbidelli reconheceu que muitas vezes deixa o sangue falar mais alto.
 
“Dovi tem muito mais experiência do que eu. Eu tento ser racional, mas se você olhar para quantas corridas eu venci neste ano e se olhar também para os erros que cometi neste ano, você vai entender que não sou tão racional às vezes. Normalmente, eu não sou tão racional”, admitiu. “Mas eu tentei. Eu tentei ter método e trabalhar da melhor maneira que posso. Para fazer isso, você tem de ser racional. Para entender todos os aspectos do seu trabalho, você tem de usar sua racionalidade, usar sua cabeça, porque se você não usa a cabeça, você não dura muito neste esporte”, explicou.
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