Classe rainha na Argentina registra 1º pódio de satélites de único construtor desde 1996

O GP da Argentina de 2023 registrou um marco histórico. Foi a primeira vez em 27 anos que a classe rainha do Mundial de Motovelocidade teve um pódio formado completamente por motos de equipes satélites de um mesmo construtor. Além disso, foi a primeira vez que isso aconteceu na era da MotoGP.

Na corrida em Termas de Río Honda, Marco Bezzecchi venceu após exibir uma performance dominante na chuva. Johann Zarco, por sua vez, cresceu na metade final da disputa e bateu Álex Márquez na briga pelo segundo lugar.

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Assim, o top-3 foi dominado por motos da Ducati, mas todas de equipes privadas. Bezzecchi corre com uma Desmosedici GP22 pela VR46. Márquez usa o mesmo modelo do ano passado, mas com a Gresini. Zarco, por outro lado, tem a moto do ano, mas defende a Pramac.

Assim, é a primeira vez desde o GP da Malásia das 500cc de 1996 que todos os pilotos do pódio defendem equipes privadas clientes de um mesmo fabricante. Naquela disputa em Shah Alam, Luca Cadalora, Alexandre Barros e Carlos Checa usam equipamento da Honda.

Além disso, é a primeira vez na era da MotoGP — criada em 2002 —, que três pilotos satélites estão juntos no mesmo pódio usando motos de um mesmo fabricante.

A MotoGP volta entre os dias 14 e 16 de abril, com o GP das Américas, em Austin. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade.

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