Pedrosa traça rota para evoluir KTM e avisa: “Nunca tinha ficado tão feliz com 4º lugar”
Destaque do fim de semana do GP de San Marino e da Riviera de Rimini, Dani Pedrosa avaliou que a participação em Misano o ajudou a identificar quais os pontos que precisam ser desenvolvidos na RC16. O espanhol destacou que ter a chance de estudar Francesco Bagnaia foi o melhor que podia ter acontecido
Dani Pedrosa saiu mais do que satisfeito do GP de San Marino e da Riviera de Rimini deste domingo (10). O piloto de testes da KTM avaliou que “nunca tinha ficado tão feliz com um quarto lugar” e destacou que a disputa em Misano foi uma oportunidade de identificar quais pontos da RC16 ainda precisam ser desenvolvidos.
Aposentado desde o fim da temporada 2018 da MotoGP, Pedrosa vem atuando como piloto de testes da KTM e fez um wild-card pela segunda vez no ano. Depois de uma boa performance no GP da Espanha, o #26 foi ainda melhor no Circuito Marco Simoncelli: se classificou em quinto, foi quarto na sprint e ficou a 0s669 do pódio na prova longa.
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Após a corrida, o veterano explicou que teve dificuldades para aquecer os pneus no início do GP de San Marino e da Riviera de Rimini.
“Sim, tive problemas nas primeiras voltas, pois não aqueci os pneus rápido o bastante ou não consegui temperatura o bastante, especialmente do lado esquerdo”, disse Pedrosa. “Tive um bom susto na primeira curva, porque larguei muito bem, estava por fora e pensei: ‘Vamos ver se consigo passar Pecco aqui’. Acho que ele estava por dentro e deu um pouquinho de acelerador para ir para a segunda curva. Quase caí”, seguiu.
“Depois, nas primeiras três voltas, eu não estava muito rápido, pois me faltava aderência. Os pneus não tinham temperatura o bastante, e [Brad] Binder me passou e escapou. Tentei ser paciente e pensei: ‘Logo vão chegar na temperatura e aí eu busco’. Em três ou quatro voltas, pude começar a melhorar meu ritmo. Estava um pouco longe do grupinho, mas estava ali, e Binder caiu”, relatou. “Depois, vi que a diferença nem aumentava e nem reduzia, então pensei: ‘Vou dar tudo’. Comecei a rodar muito bem em 1min31s. Quando já estava ali, tive outro susto na curva 3, quase saí voando. Voltei a perder diferença”, indicou.
Dani avaliou que, no final da corrida, conseguiu se aproximar mais a medida que Pecco começou a sofrer com as consequências do tombo da Catalunha, mas que o piloto da Ducati ainda tinha alguma reserva para mantê-lo distante.
“No final da corrida, acho que Pecco começou a sofrer mais fisicamente, suponho. Ali eu pensei: ‘Você precisa voltar a tentar, está logo ali’. Me esforcei ao máximo, voltei a fazer 1min31s, mas quando ele viu que eu me aproximei, deu o pouco que lhe restava, parece, e manteve as diferenças”, detalhou. “A moto foi muito bem, estou contente. A equipe fez um super trabalho neste fim de semana. Quero agradecê-los pela oportunidade de estar aqui, de lutar pelo pódio e pelo esforço que eles fizeram”, agradeceu.
Pedrosa considerou que a Ducati teve um pouco mais de vantagem à KTM no domingo do que na sprint, mas considerou que a participação em Misano ajudou a encontrar um caminho para a evolução da RC16.
“Fizemos duas corridas muito iguais ontem e hoje. Conseguimos analisar muito em comparação com a Ducati. Com o pneu médio, talvez tivesse algum problema que não tinha ontem com o macio. Tinha um pouco mais de diferença em relação a Ducati em determinados pontos”, considerou. “Fora isso, sim, podemos melhorar um pouco, mas sabemos onde começar a testar as coisas. Já temos pontos de partida para tentar melhorar, ainda que leve tempo. Pelo menos, detectamos que áreas são essas. Estudamos o campeão do mundo. Não podia ser melhor. Acho que nunca tinha ficado tão feliz com um quarto lugar, então estou muito feliz”, encerrou.
A MotoGP retoma as atividades no fim de semana do dia 24 de setembro, com o GP da Índia, a ser disputado em Buddh. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das classes menores Moto2 e Moto3.
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