Dorna apresenta Copa do Mundo de Moto-e e confirma grid de 18 motos em 2019 com times da MotoGP, Moto2 e Moto3
A Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, apresentou nesta terça-feira (6) a Copa do Mundo de Moto-e. A série elétrica, que vai compor a programação do campeonato original terá um grid de 18 motos em 2019, com sete times satélites da MotoGP se aliando a escuderias de Moto3 e Moto2 para dar forma ao certame
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Relacionadas
Presidente da FIM (Federação Internacional de Motociclismo), Vito Ippolito destacou o pioneirismo da entidade máxima do motociclismo no interesse por sustentabilidade e não escondeu o orgulho com a iniciativa.
“Estou muito orgulhoso disso, estou feliz por ver que estamos no início de uma nova era para o nosso esporte”, disse Ippolito. “O que a Dorna está organizando para este campeonato é o modo certo de começar”, avaliou.
Diretor-executivo da Dorna, Carmelo Ezpeleta ressaltou que a ideia era criar uma categoria não só com a tecnologia elétrica mais recente, mas também uma série limpa.
“A FIM está interessada nestas novas tecnologias há muito tempo. Começamos a falar dessa possibilidade faz cinco ou seis anos”, recordou Ezpeleta. “A Dorna é uma empresa que organiza corridas. Essa é a nossa missão. Nós temos muito respeito pelos nossos fãs. Por isso, não consideramos fazer fora do evento. Vai ser no meio do nosso evento, com a cobertura televisiva do Mundial”, seguiu.
“Decidimos não abrir o campeonato para que um que coloque mais dinheiro tenha mais vantagem. Decidimos fazer com uma marca e escolhemos a Energica. Vamos começar com uma única moto, todo mundo com a mesma”, frisou.
Na apresentação desta terça-feira, a Energica evitou dar detalhes em relação a especificação técnica da moto, já que ainda trabalha na versão final do protótipo de corrida. Ainda assim, a marca italiana destacou que é pioneira no uso de carregadores rápidos e explicou que a bateria vai de 0 a 85% em menos de 30 minutos.

Em dezembro passado, a Dorna anunciou a Energica como fornecedora das motos da categoria. Os competidores vão usar uma Energica Ego, que vai de 0 a 100 km/h em 3s e atinge a velocidade máxima de 240 km/h.
Também em dezembro, a promotora espanhola anunciou um acordo para que a Michelin forneça os pneus da Moto-e. A empresa francesa já atende a classe rainha do Mundial de Motovelocidade.
Chefes de Yamaha, Honda, Ducati, Suzuki, Aprilia e KTM apoiaram a iniciativa da Dorna de introduzir uma série elétrica na programação do Mundial, mas descartaram que as motos movidas a energia venham a tomar o lugar dos protótipos atuais em um futuro próximo.
Here it is! ⚡️@LorisCapirossi1 reveals the bike that will be raced in the FIM Enel #MotoE World Cup in 2019! pic.twitter.com/0ak9uJs7gm
— MotoGP™ (@MotoGP) 6 de fevereiro de 2018

