Ducati confirma “especificação mais moderna” para Marc Márquez e Bagnaia na Tailândia

A Ducati confirmou que Marc Márquez, Francesco Bagnaia e Fabio Di Giannantonio começaram a temporada 2025 com uma "especificação mais moderna" em comparação com o que é utilizado pelo trio de pilotos privados

A Ducati confirmou que começou a temporada 2025 da MotoGP com “uma especificação mais moderna” para as motos de Marc Márquez, Francesco Bagnaia e Fabio Di Giannantonio. O atestado vem na esteira das dúvidas resultantes pela opção da casa de Borgo Panigale de manter o motor de 2024, assim como alguns outros componentes da Desmosedici que ainda podem ser atualizados com o campeonato em curso.

Diferente do que fez no ano passado, quando quatro pilotos tinham motos do ano, desta vez a Ducati optou por fornecer uma única moto atualizada para uma estrutura privada. Assim, o escolhido foi Di Giannantonio, que vai para o segundo ano na VR46.

Durante a pré-temporada, porém, a fábrica italiana optou por descartar o motor de 2025, já que Márquez e Bagnaia entenderam que a versão anterior seguia sendo mais vantajosa. Assim, a diferença entre as motos oficiais e satélites foi reduzida, mas não completamente anulada.

Após o GP da Tailândia do fim de semana, em conversa com o site da revista inglesa Autosport, um porta-voz dos vermelhos confirmou que as diferenças entre as motos.

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Marc Márquez venceu em estreia com a Ducati na MotoGP (Vídeo: MotoGP)

“De fato, são duas especificações diferentes. A de Marc, Pecco e Diggia inclui algumas pequenas mudanças em comparação com a de Álex, Franco e Fermín”, revelou. “Na especificação mais moderna, levamos em consideração os comentários de Marc e Pecco”, acrescentou o membro da casa de Borgo Panigale, que enfatizou que as diferenças entre os dois modelos “são pequenas”.

Procurada pelo GRANDE PRÊMIIO, a Ducati confirmou que “os motores são realmente similares, mas um pouco diferentes”.

Segundo colocado na corrida sprint e no GP em Buriram, Álex Márquez explicou que os pilotos privados contam com uma versão da moto anterior àquela com que Ducati e Pramac finalizaram o campeonato passado. O piloto da Gresini indicou que a Desmosedici que utiliza era a titular na 11ª das 20 etapas do campeonato.

“Eles são os pilotos oficiais, então têm uma versão mais nova”, disse Álex Márquez. “A nossa versão é a que eles tinham até a Áustria. Essa é nossa versão da moto de 2024”, apontou.

“Tem algumas diferenças, mas temos boas ferramentas para lutar em muitas corridas”, garantiu. “Talvez em volta lançada, [a diferença entre as motos de fábrica e as satélites] não seja realmente tão grande. [Mas] para a corrida longa, eles têm uma pequena vantagem, mas não é realmente tão grande”, concluiu.

Bom lembrar que, ano passado, as equipes privadas iniciaram o campeonato com a versão da GP23 que abriu o campeonato. A moto foi, depois, atualizada, mas a Ducati precisou voltar atrás por questão de confiabilidade.

Questionado pelo site britânico The Race sobre a diferença entre a moto do fim de semana e aquela com que venceu o GP da Tailândia do ano passado, Bagnaia respondeu: “A base é a mesma, mas tem alguns detalhes que mudaram na moto”.

“No momento, é similar… Não é segredo que temos um braço oscilante diferente. É um pouco diferente, mas, honestamente, é muito similar à GP24”, comparou. “E nós teremos mais tempo no futuro para testar outra vez o novo chassi ou a nova carenagem, mas, no momento, o mais importante era ter uma base clara e começar com ela”, defendeu.

Apesar da proximidade entre as motos, porém, Bagnaia reconheceu que o feeling com o pacote atual ainda não é tão bom quanto com o anterior.

Chefe da Ducati Corse, Gigi Dall’Igna confirmou as diferenças e destacou que as motos de Marc Márquez, Bagnaia e Di Giannantonio podem ser atualizadas depois do teste de Jerez.

“Tem, obviamente, uma diferença em alguns detalhes entre as motos de fábrica e as satélites”, disse Dall’Igna à emissora italiana Sky. “Nós, certamente, teremos outros desenvolvimentos planejados, que vamos avaliar no teste de Jerez. Então vamos fazer mais ou menos as próximas quatro etapas com essa configuração”, indicou.

MotoGP volta a acelerar entre 14 a 16 de março, para o retorno do GP da Argentina, em Termas de Río Hondo, com a segunda etapa da temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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