Ducati defende redução e diz que ter 4 motos oficiais “não é tão importante”

Gigi Dall’Igna defendeu a posição da Ducati de dar apenas uma Desmosedici do ano para a VR46 em 2025. Dirigente considerou impacto para a performance do time oficial e avaliou que novato não precisa de moto oficial

Chefe da Ducati Corse, a divisão de corridas da marca de Bolonha, Gigi Dall’Igna saiu em defesa da decisão de ter apenas três motos do ano no grid de 2025. Na visão do dirigente, além de considerar que ter quatro protótipos iguais “não é tão importante para a performance” dos pilotos de fábrica, um novato não tem necessidade da moto mais nova.

Com a perda da Pramac, que vai se unir à Yamaha no próximo ano, a Ducati deu à VR46 o status de satélite prioritária, mas, mesmo assim, o time de Valentino Rossi terá apenas uma GP25, que ficará com Fabio Di Giannantonio. O segundo piloto, que possivelmente será Franco Morbidelli, vai usar a GP24.

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“No fim, reduzimos o número total de motos, pois passamos de oito a seis motos e o melhor equilíbrio para nós é ter três e três: três motos de fábrica e três motos do ano anterior”, defendeu Dall’Igna ao site da MotoGP. “Isso também é importante para nós, pois a razão de termos equipes satélites é desenvolver pilotos”, seguiu.

“No fim das contas, um piloto novo ou um estreante não precisa de uma moto oficial, pois uma moto oficial significa mais pressão, mais carga e assim por diante. Às vezes, é melhor começar com a moto do ano anterior”, avaliou.

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Gigi Dall’Igna considerou que novato não precisa de moto do ano (Foto: Ducati)

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A mudança, porém, deixa a Ducati um passo atrás das rivais, já que todas as outras fábricas planejam alinhar quatro motos do ano em 2025. Ainda assim, Dall’Igna confia no novo planejamento.

“Gostaríamos de vencer e temos de fazer nosso melhor para manter o potencial da moto”, defendeu. “Mas não acho que ter quatro motos oficiais é tão importante para a performance dos pilotos oficiais”, avaliou.

“Mesmo com a moto do ano anterior nós podemos desenvolver e entender o caminho em que temos de melhorar a moto”, garantiu.

Bicampeão pela marca, Francesco Bagnaia discorda da opção da Ducati, já que considera que a Ducati terá menos dados para analisar.

“Não é uma grande diferença, não é uma grande desvantagem, mas ter quatro motos é melhor do que ter três”, opinou. “Quatro motos dão mais dados, você entende mais as coisas. Então, para mim, é melhor. Mas eu não decido essas coisas. É melhor também, pois, no teste, você pode dar a todos os quatro pilotos algo para fazer, então temos mais coisas para testar”, encerrou.

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