Ducati minimiza eventual ida do #1 para Aprilia com título de Martín: “É para piloto”

Se Jorge Martín faturar o título de 2024 da MotoGP, o #1 pode acabar estampado na temporada 2025 na moto da Aprilia. Ainda assim, Davide Tardozzi não vê problema, já que a história vai mostrar que o espanhol foi campeão com uma Ducati e o número é uma referência ao piloto

Chefe da Ducati, Davide Tardozzi minimizou o fato de que o #1 da MotoGP pode acabar na moto da Aprilia em 2025. Na visão do dirigente, se Jorge Martín vencer o campeonato e decidir usar o número do campeão no próximo ano estampado na RS-GP, ainda assim a história vai mostrar que o espanhol venceu a bordo de uma Ducati.

Faltando apenas o GP Solidário de Barcelona — que substitui o GP da Comunidade Valenciana —, Martín lidera o campeonato com 24 pontos de margem para Francesco Bagnaia. Assim, o espanhol tem grandes chances de ser o campeão já no sábado, na corrida sprint, uma vez que precisa de só dois pontos mais do que o italiano.

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Com o título, Martín ganha o direito de usar o #1 — ele pode, também, fazer a opção de manter o #89 —, mas, se o fizer, vai colocar o número do campeão na moto da Aprilia, já que vai mudar de equipe no próximo ano.

Na visão de Tardozzi, porém, isso não é um problema. Afinal, a história vai registrar que o titulo do piloto de Madri foi conquistado com a Ducati. Além disso, o número é uma referência ao piloto e não a moto.

LADO A LADO
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 Jorge Martín x Francesco Bagnaia

Davide Tardozzi falou em trabalhar duro para recuperar o #1 se ele for perdido (Foto: Divulgação/MotoGP)

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“É óbvio que, se Jorge conquistar o título, ele provavelmente vai usar o número um, pois é algo que você não pode ter todo dia”, disse Tardozzi em entrevista à emissora britânica TNT Sport antes do GP da Malásia. “Então ele deve querer na moto dele. Mas no grande livro [dos resultados], vai estar escrito: ‘Jorge Martín – Ducati’. Então o número um é para o piloto, mas a moto é a Ducati”, frisou.

“Assim, não é um problema para nós. Vamos trabalhar duro para trazê-lo [o número] de volta para 2026. Se ele vencer o campeonato, pode carregar o número, mas venceu com uma Ducati. Então, para nós, não tem nenhum problema”, garantiu.

Mesmo diante da derrota, Tardozzi acredita que o fato de Martín ser campeão é uma prova do bom trabalho feito pela Ducati, que promoveu a estreia do espanhol na MotoGP em 2021, sempre com a Pramac.

“Obviamente, Jorge Martín é um piloto sob nosso contrato. Então, de certa forma, estamos felizes. Mas, sinceramente, no que me diz respeito, [ao lado do meu nome] está escrito Ducati Lenovo e vamos trabalhar duro para que Pecco performe da maneira adequada, tentando vencer. E vamos ver o que Jorge fará. Mas, no vi, é um piloto que cresceu com a Ducati, que pode vencer o campeonato com a Ducati”, ponderou. “No fim, fizemos de qualquer forma um bom trabalho com ele ao escolhe-lo na Moto2 para a MotoGP”, encerrou.

MotoGP volta a acelerar entre 15 a 17 de novembro, com o GP Solidário de Barcelona, na Catalunha, , para a última etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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