Bastianini prevê início “difícil” com novo chefe de equipe, mas aposta em “ótimo trabalho”
Italiano destacou que conhece muito pouco de Marco Rigamonti, mas acredita que o teste desta semana em Valência será uma oportunidade para criar vínculos entre os dois
Enea Bastianini terá de se adaptar a um novo chefe de equipe com a mudança para a Ducati. Alberto Giribuola, com quem o italiano trabalhou desde a estreia na MotoGP, em 2021, aceitou uma posição mais alta na KTM, o que fará com que o #23 atue ao lado de Marco Rigamonti na estreia pela equipe de fábrica da casa de Bolonha.
Rigamonti é um profissional experimentado e trabalhava como chefe de equipe de Johann Zarco na Pramac. Ainda assim, Bastianini espera um início de trabalho difícil, já que os dois não se conhecem.
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“Com todo o meu pessoal, a relação é muito boa”, disse Bastianini ao site oficial da MotoGP ainda durante o GP do Japão. “Mas com Alby [Alberto Giribuola], a ligação é muito forte. No próximo ano, na equipe de fábrica, o espírito também será muito bom, mas Alby não virá comigo. Dario [Massarin, engenheiro de dados] irá e acho que poderemos fazer um trabalho realmente bom, especialmente com meu novo chefe de equipe, Riga [Marco Rigamonti]. Então estou empolgado para o próximo ano”, frisou.
Na visão de Enea, o teste desta terça-feira em Valência será vital para que os dois comecem a construir um relacionamento, assim como as reuniões que vão acontecer ao longo do inverno.
“Marco é uma pessoa realmente boa e um bom engenheiro. Acho que podemos fazer um ótimo trabalho desde o início. O teste de Valência será crucial para ganharmos confiança um no outro. Ainda não temos muita relação, já que estamos em dois boxes diferentes. Não o vi muitas vezes, mas, durante o inverno, teremos de fazer algumas reuniões antes da nova temporada”, comentou.
“Com Alby, a relação é muito boa e, com Riga será difícil no início. Acho que trabalhar dentro da equipe de fábrica será diferente em comparação ao que é na Gresini, mas daremos 100% de nós para estarmos totalmente concentrados”, garantiu.
Mesmo triste por perder Giribuola, Bastianini destacou a importância de poder seguir trabalhando com Massarin. O engenheiro de dados já tem experiência com a equipe de fábrica, já que trabalhou com Andrea Dovizioso.
“Dario vai ficar comigo e isso é realmente importante. Nós trabalhamos duro no lado da eletrônica e trabalhamos bem em todas as etapas, então, no futuro, sei que faremos um bom trabalho”, apostou.
Com Rigamonti assumindo o trabalho com Bastianini na equipe de fábrica, Johann Zarco passa a trabalhar com Massimo Branchini na Pramac. Os dois atuaram juntos nos tempos da Moto2, quando o francês foi bicampeão em 2015 e 2016. Além disso, o italiano também venceu a classe intermediária com Remy Gardner e Augusto Fernández.

