Fabio Quartararo quer sensações mais próximas daquelas que tinha com o chassi de 2019 da Yamaha. Agora piloto do time de fábrica, o francês não conseguiu fazer um balanço conclusivo do primeiro teste com as novidades da YZR-M1, mas ressaltou que a equipe sabe qual direção seguir.
Quartararo completou os dois primeiros dias de testes em Losail, no Catar, com o melhor tempo: 1min55s707, 0s077 melhor que Jack Miller, o segundo colocado.
Depois de dificuldades para se readaptar a YZR-M1 no primeiro dia de testes, Quartararo sentiu melhora em cima da moto, mas ainda precisa avaliar mais profundamente o novo chassi.
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“Bom, sim, hoje a sensação foi muito melhor. Ainda é difícil avaliar, pois não ficamos com o mesmo pacote de ontem [sábado]”, disse Quartararo. “Não é fácil fazer um comentário claro em relação ao chassi de 2021. Nós também testamos um novo braço oscilante, mas a sensação não foi a melhor, então precisamos testar melhor e em todas as condições”, seguiu.
“Em três diz, vamos tentar mais uma vez, mas, no geral, o feedback é bom, porque fizemos um ótimo tempo de volta e a moto é ótima, mas precisamos ver, pois no ano passado também fomos rápidos aqui com a moto de 2020”, lembrou. “Estes dois dias foram ótimos para vermos os dados e analisar a melhor direção com os engenheiros”, considerou.
Depois de figurar como favorito ao título em boa parte da temporada passada, Quartararo fechou o ano só em oitavo, fruto de uma performance irregular. Para este ano, o francês de Nice espera que a evolução da Yamaha o aproxime da sensação que tinha com a moto de 2019.
“Ainda não é a mesma sensação que eu tinha com a de 2019, mas estamos trabalhando e o chassi da moto de 2019 era inacreditável”, elogiou. “Estamos no caminho e queremos seguir essa direção, pois foi o melhor equilíbrio. Vamos nesse caminho, mas a sensação ainda não é a mesma”, frisou.
“Ainda temos três dias para melhorarmos a nossas sensações e nos aproximarmos o máximo possível do feeling de 2019”, completou.
Com a primeira rodada de testes concluída, Quartararo considerou que ainda é cedo para falar em perspectivas para o campeonato deste ano.
“Não acho que seja realmente um indicativo, já que não focamos no ritmo. Toda vez que vou para a pista, testo algo novo e tenho uma moto diferente”, concluiu.