Aprilia cutuca após recusa de Quartararo: “Se quer ganhar, dinheiro não pode ser decisivo”

Diretor-executivo da Aprilia, Massimo Rivola avaliou que a casa de Noale, embora tenha um limite orçamentário para pagar salários a pilotos, tem nas mãos uma moto capaz de vencer. Dirigente considerou que os competidores precisam escolher entre dinheiro e a luta pela vitória

Diretor-executivo da Aprilia, Massimo Rivola cutucou Fabio Quartararo após o anúncio da renovação com a Yamaha na MotoGP. O dirigente destacou que a casa de Noale oferece uma moto vencedora e avaliou que um piloto que quer vencer, não pode ter dinheiro como prioridade.

El Diablo’ foi um dos alvos da Aprilia, mas acabou renovando por dois anos com a Yamaha. De acordo com a publicação espanhola Motorsport, a casa de Noale fez uma oferta de € 4 milhões (cerca de R$ 21,7 milhões) ao francês, contra os € 12 milhões (aproximadamente de R$ 65,2 milhões) ofertados pela fábrica dos três diapasões.

“O limite que temos em nível econômico no que diz respeito ao salário dos pilotos está muito relacionado com o desempenho da moto. Se um piloto quer ganhar, não sei se o fator determinante desta decisão deve ser o dinheiro”, disse Rivola em entrevista ao site espanhol. “Antes disso, acho que é mais importante que ele se pergunte o que quer fazer: quero ganhar dinheiro ou quero um projeto que me permita vencer? E acho que a Aprilia permite brigar por vitórias. E digo mais: se vence, dinheiro não será um problema. Mas o compromisso tem de ser mútuo”, observou.

Questionado sobre o movimento da Yamaha para manter Quartararo, Rivola respondeu: “Não costumo comentar notícias de outras equipes. Neste caso, simplesmente direi que parece que a Yamaha está se movendo na direção adequada”.

Fabio Quartararo renovou para seguir com a Yamaha (Foto: Yamaha)

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Por fim, Rivola destacou que a Aprilia não tem pressa em definir o line-up do próximo ano e avaliou que Aleix Espargaró e Maverick Viñales merecem tratamento preferencial.

“Seguramente, seremos os últimos a fechar os pilotos para 2025. De cara, porque queremos respeitar a Aleix e Maverick e dar a eles margem para que deixem clara a vontade de seguir. Isso sim, e escuto todo mundo, porque é muito interessante saber como alguém é percebido”, conclui.

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