Bagnaia assume culpa por classificação e quer que GP da Argentina “sirva de lição”

O fim de semana da MotoGP na Argentina não foi dos mais fáceis para Francesco Bagnaia. O italiano não teve um sábado bom para a Ducati depois de sequer se classificar para o Q2, ficando na 14ª posição. Na corrida, no entanto, ele largou bem, ficando por várias voltas na sexta posição. Até que, nos momentos finais, Pecco alcançou a Aprilia de Maverick Viñales para fechar o dia em quinto lugar. Ainda assim, ele não nega os problemas e enfatiza que precisa entender o que aconteceu para partir para o GP das Américas.

“Gostaria de deixar este fim de semana ser uma lição para mim”, admitiu ele, após a prova. “Muito pelo o que fiz [de errado na classificação]. Na corrida fiquei mais calmo e gostaria de entender o que aconteceu no sábado e não deixar acontecer novamente. Estava realmente precisando de uma corrida como essa. Tudo bem que eu comecei atrás, mas foi minha culpa. Já pedi desculpas à equipe porque eles estão trabalhando muito, e só porque estava nervoso e com raiva comecei tão atrás. Então, eu já pedi desculpas a eles”, acrescentou.

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“Tenho certeza que com a corrida de hoje serei mais competitivo na América. No ano passado fui competitivo lá e acho que este ano podemos ser um pouco melhores. Uma coisa que será importante será não ter pressão, ser inteligente, ter calma e analisar o que fizemos hoje”, continuou.

Com o resultado, o piloto de 25 anos conseguiu bons pontos. Isso porque, além de abandonar no GP do Catar, ficou apenas na 15ª colocação na Indonésia. Quem não teve tanta sorte em solo sul-americano foi o companheiro de equipe de Bagnaia, Jack Miller. O australiano foi punido e perdeu três posições no grid de largada — ficando na 14ª posição—, após ter atrapalhado Fabio Quartararo no Q2. E ele acabou terminando a corrida de onde começou.

“Eu nunca fiz uma corrida na minha carreira onde eu não ultrapassei uma única pessoa, então isso para mim é um grande golpe, não me sinto bem. Estamos todos trabalhando muito duro agora para entender quais são os problemas para tentar encontrar uma solução o mais rápido possível”, lamentou Miller.

“Com certeza este fim de semana foi diferente, não estando aqui [na Argentina] nos últimos dois anos e limitando o GP num fim de semana de dois dias… tudo foi muito mais implacável. Você está limitado ao que pode mudar. Temos muitos engenheiros trabalhando, mas o que não tivemos neste fim de semana foi o tempo”, concluiu.

A MotoGP volta à pista na semana que vem, em Austin, para o GP das Américas, agendado para o dia 10 de abril. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da abertura do Mundial de Motovelocidade 2022.

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