Bagnaia expõe casamento feliz com Ducati e massacra rivais com exibição na Áustria
É fato que a Ducati tem a melhor moto do grid da MotoGP, mas não dá para negar que o casamento entre a marca de Bolonha e Francesco Bagnaia é um legítimo mar de rosas
Domizia Castagnini que me desculpe, mas não dá para esconder que Francesco Bagnaia é um homem para lá de feliz no casamento (com outra). Noivo da italiana, o #1 mostrou neste fim de semana na Áustria que a relação com a Ducati na MotoGP é um legítimo mar de rosas.
Campeão pela marca no ano passado — o primeiro da Ducati na MotoGP desde Casey Stoner em 2007 —, Bagnaia começou o ano com uma difícil missão: defender o título mundial. Algo que, aliás, nem o australiano conseguiu. Mas, até aqui, Pecco não tem mostrado grandes dificuldades em deixar os demais para escanteio.
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No GP da Áustria, Pecco, pela terceira vez no ano, conseguiu nota máxima em um fim de semana, somando os 37 disponíveis com vitórias na sprint e no GP normal. Desta vez, porém, o triunfos chegaram como um passeio.
Nas duas disputas, Brad Binder foi o rival mais próximo, mas o sul-africano não conseguiu acompanhar a simbiose perfeita entre Bagnaia e a Desmosedici. Quando eles se encontram em tamanha harmonia, ninguém parece páreo para a força do casal.
“Tentei ser o mais constante possível. Podia ter sido mais rápido no início, mas mesmo assim terminei sem pneu na roda traseira”, comentou Francesco. “Era muito importante estar tranquilo. Este é o meu melhor fim de semana até aqui. Melhoramos após cada sessão”, destacou.
Desde que a nova regra sobre a pressão dos pneus foi introduzida, os pilotos se mostram mais preocupados com a performance.
“Não tive a chance de estar em um grupo, mas eu já estava no limite”, contou Bagnaia. “Fiquei acima do limite de longe. Tínhamos mais margem para esta corrida, o que foi útil, mas eu estava sozinho e a minha pressão estava acima de 2”, contou.
“Ficou mais difícil pilotar quando passou de 1.9, então, no meu caso, não foi fácil, mas temos de entender, melhorar e nos acostumar”, ponderou.
Apesar da dificuldade com os pneus, Pecco se mostrou bem satisfeito com o trabalho feito pela VR46 ao longo do fim de semana.
“Nós fizemos um trabalho incrível. Melhoramos muito desde sexta-feira, quando tive um bom feeling, mas faltava alguma coisa. Ontem nós melhoramos e hoje estava realmente quente na corrida, mas eu já sabia que o pneu traseiro seria uma bagunça”, assumiu.
Além de ter nas mãos uma moto muito bem equilibrada, a performance nesta primeira metade do campeonato dá a Pecco segurança para o restante do ano.
“Nós estamos quase sempre na frente e, se seguirmos trabalhando assim, com certeza poderemos lutar pelos primeiros dois ou três lugares na maioria dos circuitos. E, quando as coisas se complicarem, podemos ficar felizes com um quinto lugar”, encerrou.
A MotoGP retoma as atividades no fim de semana do dia 3 de setembro, com o GP da Catalunha, a ser disputado em Barcelona. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das classes menores Moto2, Moto3 e MotoE.
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