Bagnaia diz que vantagem de 14 pontos “não chega nem perto de ser suficiente” na MotoGP

Com 47 pontos ainda em disputa na temporada 2023 da MotoGP, Francesco Bagnaia avaliou que a diferença está longe de ser o bastante na briga com Jorge Martín. Italiano celebrou o fato de ter sido mais competitivo do que o rival na Malásia e também a volta de Enea Bastianini

Francesco Bagnaia avaliou que a vantagem de 14 pontos na liderança da MotoGP “não chega nem perto de ser suficiente” na briga com Jorge Martín pelo título de 2023. Com duas etapas ainda pela frente, a classe rainha tem 74 pontos em disputa entre Catar e Comunidade Valenciana.

Na luta pelo bicampeonato da MotoGP, Bagnaia encontrou em Martín o principal adversário, especialmente na metade final da temporada. Ainda assim, exceto pelo breve período de 24h, o #1 conseguiu sustentar a liderança do campeonato, mas sem abrir uma margem decisiva em relação ao titular da Pramac.

No GP da Malásia, Bagnaia encerrou um jejum de poles que vinha desde o GP da Catalunha, justamente a prova que ficou marcada por um acidente assustador. Na sprint de Sepang, Pecco ficou com o terceiro lugar, atrás de Martín, mas, na corrida de domingo, ficou em terceiro, diante do rival.

“Estou satisfeito com o trabalho, mas não completamente com o resultado”, disse Bagnaia. “Preferia estar mais na frente, mas temos de ficar felizes. Fechamos o fim de semana com um ponto mais do que começamos e recuperamos o feeling. Pude forçar desde o início e fazer a pole-position”, seguiu.

Francesco Bagnaia celebrou o fato de ter sido mais competitivo do que Martín na Malásia (foto: Ducati)

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

“Tudo correu bem, com exceção da sprint, quando comecei a ter um problema com a dianteira, que vibrava muito. Não fiquei feliz com isso, mas hoje [domingo] foi bom”, avaliou.

A prova malaia, aliás, viu um confronto direto entre os postulantes ao título.

“A batalha com Jorge foi boa e nós conseguimos abrir margem em relação a ele. Tentei tudo para alcançar os dois ponteiros, mas estava com dificuldade com a dianteira, com um feeling estranho”, apontou. “Estava travando muito e tinha muito movimento. Era muito arriscado cortar aquela diferença”, avaliou.

Pecco destacou, porém, que mais do que o pódio, o mais importante na Malásia foi ter sido mais competitivo do que Martín.

“Considerando o ritmo que tivemos depois dessa batalha, podemos ficar felizes. Meu ritmo foi forte e talvez tenhamos sido mais competitivos do que ele hoje. Isso é importante”, observou. “Foi a primeira vez que fomos mais competitivos do que ele em muitas corridas. Estou feliz com isso e com o feeling com a moto”, comemorou.

Restando apenas duas etapas pela frente, a MotoGP ainda tem 74 pontos em disputa. Assim, Pecco vê a margem de 14 como insuficiente para dar tranquilidade na reta final do campeonato.

“Isso vai ser importante para abrir vantagem. 14 pontos é bom, mas não chega nem perto de ser suficiente”, avaliou.

O italiano celebrou, contudo, a recuperação de Enea Bastianini, que venceu pela primeira vez com a equipe de fábrica, já que considera que o parceiro poderá ser uma ajuda na batalha pelo título.

“Estou muito feliz que Enea tenha voltado a [este nível de] performance. Vai ajudar a melhorar. Estou ansioso pelo Catar”, encerrou.

MotoGP volta a acelerar no final de semana de 19 de novembro, com o GP do Catar, no circuito de Lusail, para a penúltima etapa do calendário. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.