Bagnaia vê 3º lugar em Misano “como vitória” e destaca dificuldades: “Nunca vou me render”

Francesco Bagnaia sofreu muito com dores dias depois de ser atropelado durante o GP da Catalunha. Mesmo assim, chegou no pódio e exaltou a luta em Misano

O GP de San Marino não foi dos mais fáceis para Francesco Bagnaia, especialmente poucos dias depois de ser atropelado e sofrer uma pequena lesão na perna direita. Com dores, o líder do campeonato sofreu durante a prova em Misano e ainda conseguiu um importante terceiro lugar para manter a boa vantagem na tabela de pontos.

Apesar de perder 14 tentos para Jorge Martín depois das duas corridas do final de semana, e ver a vantagem diminuir ainda mais, Pecco destacou a importantância de ter competido em Misano logo depois do grave acidente sofrido em Barcelona.

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“Nunca vou me render. O mais importante e que me ajuda a ir adiante é não jogar a toalha. Não foi um final de semana fácil. Em todos os dias, desde domingo, trabalhamos muito a cada dia para que eu pudesse estar aqui”, pontuou.

Jorge Martín, Francesco Bagnaia e Marco Bezzecchi brigaram no início da prova (Foto: Gold & Goose/ Red Bull Content Pool)

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“De 36 pontos que poderiam tirar no final de semana, só tiraram 14, então fazer mais do que isso era impossível”, ressaltou o italiano.

O piloto da Ducati ainda destacou que começou a corrida com ritmo forte para ultrapassar Martín, mas que depois segurou o ritmo e que ainda evitou usar menos pressão nos pneus para não “gastar” uma advertência permitida pelos comissários.

“Tentei ficar perto para ultrapassar, mas perdia muito em algumas curvas. Em uma situação normal, eu poderia ter uma oportunidade a mais, mas nessas condições a terceira posição é uma vitória para nós”, disse Bagnaia.

“Fez muito calor e não queríamos gastar o ‘coringa’ que nos dão [sobre a pressão dos pneus]. Quando faz tanto calor assim, e com essas freadas fortes, é fácil aumentar a pressão e a possibilidade de estar próximo de quem estava à frente disparava muito a pressão do pneu dianteiro. Se estiver em primeiro, é melhor, mas quem está atrás precisa ter muito mais ritmo para ultrapassar”, finalizou.

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