Grid da MotoGP não vê mudanças entre favoritos, mas promove embate entre irmãos na temporada 2014
Sem mudanças nas equipes favoritas, Honda e Yamaha, o grid da MotoGP volta os olhos ao embate entre os dois irmãos Pol e Aleix Espargaró, além da estreia de Cal Crutchlow na Ducati
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A formação do grid da MotoGP viu uma movimentação discreta, mas interessante para a temporada 2014, embora as duas principais equipes tenham mantido suas duplas. Marc Márquez e Dani Pedrosa, na Honda, e Jorge Lorenzo e Valentino Rossi, na Yamaha, vão disputar o último ano de contrato com suas respectivas empregadoras neste campeonato. Daí, a ausência de mudanças. Ou melhor, citando um velho ditado: não se mexe em time que está ganhando.
Aqui vale um pequeno adendo: apesar da falta de novidades no bloco da frente, a 'silly season' do Mundial promete ser das mais quentes neste ano, justamente porque os quatro fantásticos estarão livres no mercado para negociar.
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Dito isso, vamos às principais alterações.
A Ducati, a outra esquadra de fábrica do Mundial, promoveu uma troca importante, dentro da meta de voltar à briga com as duas adversárias japonesas. A equipe italiana decidiu dispensar o campeão de 2006, Nicky Hayden, e trouxe para o seu lugar o arrojado e veloz Cal Crutchlow.
O inglês, que defendeu a satélite Tech 3 até 2013, nunca escondeu o objetivo de correr por um time de fábrica, mas o sonho de alcançar a Yamaha ficou muito difícil, devido aos vínculos de Lorenzo e Rossi, mas também por conta da preferência da cúpula de Iwata pelo jovem Pol Espargaró. Situação que gerou até mesmo certa mágoa por parte do britânico com os nipônicos.
Assim e sem muita opção no mercado, Crutchlow optou por assumir o risco de domar a Desmosedici GP14 ao lado do antigo colega Andrea Dovizioso, que vai para o segundo ano com a marca de Borgo Panigale.
Pelos lados do time de Hervé Poncharal, quem assumiu a M1 de Cal foi de fato o campeão da Moto2. Embora tenha tido um início de campeonato conturbado no ano passado na classe intermediária, o piloto conseguiu reverter a briga pelo título a seu favor e convenceu a Yamaha de que é digno de um lugar na equipe.
O título, que veio depois do acerto com a montadora dos três diapasões, apenas comprovou toda a aposta da esquadra nipônica. Pol terá a seu lado Bradley Smith, que vai para o segundo ano na categoria rainha, embora tenha vivido uma estreia bem complicada em 2013. A promoção do caçula de Aleix ainda vai criar uma situação das mais inusitadas no Mundial.
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Amoroso, o Espargaró mais velho sempre se mostrou muito protetor, amigo, conselheiro. Sempre ao lado do irmão mais novo nas vitórias e nas derrotas, em torcida quase desesperada no pit-lane, agora vai se deparar com o fato de ter de dividir o grid com Pol e trocar o papel de torcedor por concorrente.
Falando nele, Aleix deu um passo corajoso para 2014. Depois de vencer com Aspar os dois últimos campeonatos dentro do regulamento CRT, o piloto de 24 anos escolheu defender a Forward e sua parceira Yamaha. A decisão parece ter sido das mais acertadas. O conjunto técnico é competitivo.Tanto que na pré-temporada o espanhol foi o grande destaque e tem tudo para liderar o campeonato Aberto do Mundial. O catalão ainda terá a companhia do veterano Colin Edwards.
A Aspar, por outro lado, encerrou o vínculo de anos com a Aprilia e resolveu se juntar à Honda, com a versão de produção da moto japonesa. Com a saída de Aleix, Jorge Martínez foi atrás de Hayden. O norte-americano terá ainda como companheiro o japonês Hiroshi Aoyama, que estava na Avintia e que agora substitui Randy de Puniet. O francês vai se dedicar aos testes com a Suzuki.
As motos satélites da Honda, operadas pela Gresini e LCR, também não vão mudar de dono. Álvaro Bautista e Stefan Bradl seguem titulares. A esquadra de Fausto Gresini, entretanto, ainda vai promover a estreia de Scott Redding, vice-campeão da Moto2 no ano passado. O inglês vai pilotar a versão de produção da Honda.
A Pramac Ducati vai continuar com Andrea Iannone, enquanto o colombiano Yonny Hernández conseguiu se firmar na equipe e garantir uma nova chance de permanecer no Mundial. A Avintia permaneceu com Héctor Barberá e chamou o novato Mike di Meglio.
Outro que estreia é Broc Parkes na Paul Bird ao lado de Michael Laverty. Danilo Petrucci será o único representante da Ioda no grid. Na Cardion AB, Karel Abraham segue sozinho e pilotando uma Honda de produção.
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