Honda admite que “não está no nível desejado” e pede “motivação” para Mir em 2025

Alberto Puig, chefe da equipe oficial da Honda na MotoGP, admitiu que a montadora japonesa não vive um grande momento nos últimos anos, mas pediu que os pilotos mantenham a cabeça erguida para as próximas temporadas

A temporada 2024 da MotoGP foi mais uma decepção para a Honda. Não apenas pelos muitos problemas nos bastidores, com perdas de parceiros e patrocinadores, mas também pelos fracos resultados nas pistas, que culminaram na lanterna dos Mundiais de Construtores e Equipes, sem presença no pódio. Mesmo assim, a dupla Joan Mir e Luca Marini segue para o próximo campeonato.

O time de fábrica, aliás, espera melhor sorte depois de alcançar apenas 35 pontos ao longo do certame, menos até do que os 86 obtidos pela satélite LCR. A Ducati, por exemplo, fechou o Mundial de Equipes com incríveis 884 tentos.

Para 2025, o chefe Alberto Puig espera melhores resultados, mas também torce para que os pilotos consigam manter a motivação apesar das dificuldades da moto nos últimos meses.

“Não tem sido fácil e os resultados não foram os que esperávamos. Foi um ano que testamos muitas coisas e na segunda parte da temporada entendemos melhor o que poderia funcionar ou não”, disse Puig ao site da MotoGP.

Joan Mir foi campeão mundial em 2020, mas vive má fase na MotoGP (Foto: Repsol)

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“Fizemos melhorias, mas não como gostaríamos. Do ponto de vista técnica, entendamos cada vez mais a melhor direção a seguir, mas demoramos muito a ver resultados concretos”, acrescentou o dirigente.

“A moto não está no nível desejado. Mir é um campeão e, assim, sempre dá o máximo para conseguir os resultados. Esperamos que possa manter sua motivação até mesmo nos momentos difíceis”, finalizou.

Por outro lado, Johann Zarco, que corre na satélite LCR, não parece lá muito encantado com o projeto da Honda para a temporada da MotoGP. O francês considerou que o “projeto de 2025 é o mesmo ou até pior” do que o de 2024.

MotoGP volta a acelerar entre 5 e 7 de fevereiro de 2025 para os primeiros testes de pré-temporada, em Sepang, na Malásia. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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