Mir pede “mais controle nas decisões” para ajudar desenvolvimento da Honda em 2024

A mudança de Marc Márquez da Honda para a Gresini Ducati não mudou apenas com as forças do grid, mas também na montadora japonesa. Sem o piloto que deu seis títulos na MotoGP na última década, a marca espera se reinventar em 2024, com uma moto nova e que facilite a pilotagem dos contratos. Para isso, Joan Mir espera ser o condutor dessa nova jornada.

Campeão da classe rainha do Mundial em 2020, Mir saiu da Suzuki no fim da última temporada e se juntou à Honda. Em seu primeiro ano, porém, enfrentou muitas dificuldades com a RC213V e chegou a perder provas por contas de lesões. Agora, quer ajudar a montadora japonesa a evoluir o equipamento para sair do fundo do grid e voltar a brigar por pódios e vitórias.

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“Vamos ver quem colocam ao meu lado porque também não sou um veterano na equipe. Vivi algo parecido no passado e funcionou, por que não agora? Na situação atual, posso ter um pouco mais de controle nas decisões. Quem chegar no próximo ano, chegará novo no teste, como aconteceu comigo no ano passado em Valência, onde a direção sabia onde devia ir a moto porque o [Marc] Márquez apontou, era que tinha mais experiência”, afirmou ao site Motorsport.

Mir espera repetir o feito de 2019, quando foi contratato para a Suzuki e encontrou uma forte parceria com Álex Rins, que já estava no time há duas temporadas. Agora, o espanhol espera retomar o cenário e ajudar no desenvolvimento da Honda.

“É o mesmo que aconteceu quando cheguei na Suzuki. Na ocasião, o Álex foi quem decidiu o motor que estava melhor porque tinha mais experiência, em 2020 eu escolhi. Se agora puder tomar a decisão, será ótimo para mim”, completou.

“Vou te dizer que meus comentários sempre foram parcidos com os do Marc, embora na hora de escolher a moto [nos testes de Misano, em setembro], ele largou o protótipo de 2024 imediatamente e eu quis provar mais”, finalizou Mir.

A MotoGP volta a acelerar no GP da Austrália, em Phillip Island, no final de semana do dia 22 de outubro. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade.

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