Martín nega arrependimento por acerto com Aprilia: “Estou muito calmo com a decisão”

Jorge Martín avaliou que é cedo para dizer que ele está deixando para trás a melhor moto do grid da MotoGP. Espanhol disse que não sabe o que lhe espera em 2025, mas frisou que não se arrepende do acerto com a Aprilia

Perto de conquistar o título da MotoGP, Jorge Martín garante que não se arrependeu de ter assinado com a Aprilia para a temporada 2025. O espanhol assumiu que não sabe o que lhe espera na próxima temporada, mas se disse “muito calmo” com a decisão que tomou.

Atualmente na Pramac, Martín recebe da Ducati uma GP24 do ano, igual àquela que é usada na equipe de fábrica por Enea Bastianini e Francesco Bagnaia. Ao longo dos últimos anos, a Desmosedici se provou a melhor moto do grid e caminha para o terceiro título seguido do Mundial de Pilotos.

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Jorge, contudo, tinha como meta a vaga no time principal, ao lado de Pecco. Mas foi rejeitado três vezes. No fim de 2022, perdeu a disputa pela posição para Bastianini. No ano seguinte, apesar do resultado ruim de Enea — que passou boa parte do campeonato machucado —, a fábrica de Bolonha não quis mudar o time e manteve as posições. Mas, a recusa mais dolorida veio justamente em 2024.

Já vice-campeão, Martín era um forte candidato à vaga e, de acordo com a imprensa italiana, chegou a ser o escolhido para a posição, mas viu o cenário mudar com a recusa de Marc Márquez em correr com a Pramac, mesmo que fosse com a moto do ano. Assim, o #93 foi promovido ao time oficial, enquanto Jorge assinou com a Aprilia para substituir Aleix Espargaró, que vai se aposentar.

LADO A LADO
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 Jorge Martín x Francesco Bagnaia

Jorge Martín se mostrou tranquilo com a ida para a Aprilia em 2025 (Foto: Divulgação/MotoGP)

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A própria Pramac, aliás, não vai seguir com a Ducati. Depois de 20 anos de parceria, a equipe optou por assinar com a Yamaha, que vai voltar a ter equipe satélite na MotoGP no próximo campeonato.

Questionado pelo jornal espanhol AS sobre como se sente ao deixar a melhor moto do grid para trás, Martín respondeu: “Ou não. Não sabemos disso. No fim, não sabemos. Quero pensar neste ano e ir corrida a corrida”.

“Depois [de Barcelona] vou pensar no ano que vem”, comentou. “Não sei o que vou encontrar. Não sei se vai ser muito bom ou muito ruim, então vou pensar nisso quando tiver de pensar nisso”, seguiu.

Jorge garante, porém, que jamais reconsiderou a decisão de deixar a Ducati.

“Não, nunca. De forma nenhuma”, assegurou. “Não reconsiderei e nem vou reconsiderar. No fim, tem situações na vida em que você precisa tomar uma decisão e esta foi uma delas”, defendeu.

Por fim, questionado se a decisão de migrar para a Aprilia foi resultado da terceira rejeição da Ducati, Jorge rebateu: “Não preciso dizer nada. Cada um que pense o que quiser. Estou muito calmo com a minha decisão”.

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