|
A cobertura completa do GP do Catar no GRANDE PRÊMIO |
|
As imagens da quinta-feira de Mundial de Motovelocidade no Catar |
|
Automobilismo na TV: a programação do fim de semana |
O pneu traseiro, mais uma vez, foi determinante para o desempenho de Jorge Lorenzo. O espanhol, que já havia enfrentado dificuldades com o novo produto da Bridgestone durante os testes em Sepang, voltou a encontrar problemas e reclamou muito da falta de aderência do composto durante o primeiro treino livre da MotoGP, no Catar, nesta quinta-feira (20).
Logo no início da sessão, depois de ser um dos primeiros a ganhar a pista, o bicampeão da Yamaha foi capaz de completar apenas três voltas antes de retornar aos boxes e procurar os engenheiros da fabricante japonesa. Lorenzo fechou o dia apenas em nono, a 1s4 do tempo de Aleix Espargaró, o mais veloz da sessão que abriu as atividades da categoria rainha em 2014.
"Estou um pouco desapontado porque, ouvindo os comentários dos pilotos que testaram aqui há duas semanas, me pareceu que os pneus estavam funcionando muito bem. Mas, ao chegar aqui, parece que a pista está ainda um pouco pior e a sensação com relação ao pneu traseiro é mais ou menos a mesma de Sepang, ou seja, sem aderência e sem tração", explicou Lorenzo.
"Nós não tivemos três dias para testar aqui, como os pilotos do top-5 da tabela de tempos, então os nossos problemas são maiores. Agora, devemos esperar e ver o quanto poderemos melhorar a aderência na parte traseira. Na verdade, estou preocupado. Para esta corrida, acho não será possível mudar muito o pneu, mas temos de buscar soluções", declarou Jorge.
Valentino Rossi também teve de lidar com a pouca aderência dos pneus, mas teve menos problemas que o companheiro de Yamaha. O italiano foi o sétimo mais rápido do dia. "A pista está em uma condição difícil, mas acho que é bastante comum para o primeiro treino. Há muita areia e pouca aderência", afirmou o multicampeão.
"Com exceção dos pilotos de fábrica, todos os demais estiveram por três dias nesta pista, fizeram muitas voltas e é por isso que estão mais fortes que nós, é normal. Agora, o trabalho para o fim de semana será duro e será difícil reduzir essa diferença", explicou o piloto de 35 anos.
"Eu enfrentei problemas de falta de aderência tanto na parte dianteira quanto na traseira, especialmente nas entradas de curva e na aceleração. Porém, entendo que a pista deve melhorar para o segundo treino e vai tornar a nossa vida mais fácil", acrescentou.