Marc Márquez domina dia em Aragão e mostra credenciais para romper jejum na MotoGP
Pela primeira vez em quase três anos, Marc Márquez liderou os dois primeiros treinos de uma etapa da MotoGP. No circuito onde é o maior vencedor, o espanhol apresentou as credenciais para, enfim, encerrar um jejum de vitórias que já dura mais de 1 mil dias
Marc Márquez chegou ao MotorLand de Aragão com o pé direito. Na pista onde é o maior vencedor — com seis triunfos, cinco só na MotoGP —, o #93 liderou as duas primeiras atividades de pista, algo que não acontecia há quase três anos, e não deu chances à concorrência.
Nesta sexta-feira (30), os pilotos sofreram para lidar com as condições de aderência da pista de Alcañiz, já que o novo asfalto ainda não está no ponto ideal para oferecer tração. O cenário, contudo, ajudou a colocar Marc ainda mais no quintal de casa, já que encaixa com o estilo de pilotagem dele.
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Assim, o irmão de Álex conseguiu se destacar. Marc fechou o dia com a melhor volta em 1min45s801 e foi o único a rodar abaixo de 1min46s. Se na quinta-feira o espanhol falava em aceitar um segundo lugar, agora o discurso já mudou.
“Se a corrida fosse agora, não assinaria um segundo lugar, mas é só sexta-feira”, disse Marc. “Temos de manter a calma, ficar com os pés no chão. Minha previsão é que amanhã esteja tudo muito mais apertado, mas o objetivo é estar na primeira fila do grid, no máximo na segunda. Mas atrás, ficamos sem opções na sprint e na corrida de domingo, então vamos seguir pilotando com a mesma intensidade”, seguiu.
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O piloto da Gresini lembrou que, já na Áustria, tinha se sentido forte, mesmo que o resultado não refletisse diretamente as sensações em cima da moto.
“Na Áustria, já tinha dito que tinha sido um fim de semana muito bom, mesmo que não tenha refletido no resultado, mas me sentia muito confortável. Mudamos umas coisas que, pouco a pouco, vão me ajudando. Descobrimos coisinhas que vão melhor para o meu estilo de pilotagem. A partir de então, chegamos a este fim de semana, em um circuito que é favorável para mim, e as condições eram perfeitas para o meu estilo de pilotagem, Também as condições de pista era ideais para mim. A capacidade de adaptação é um dos meus pontos fortes”, avaliou.
Marc evitou, também, fazer mistério do próprio desempenho, mas lamentou que ainda seja sexta-feira.
“Não podemos enganar, pois os papeis mostram que fomos os mais rápidos. A pena é que é sexta-feira. Tive velocidade desde o início, e isso ajuda muito”, ponderou.
Mesmo animado, Marc não espera facilidades, já que aposta em uma evolução das rivais para o sábado.
“Amanhã tudo será mais apertado. As Ducati de 2024 já deram um grande salto entre a manhã e a tarde, e acho que o de sábado será ainda maior”, previu. “Estou um pouco surpreso, pois esperava ser rápido, mas não ter tanta margem”, assumiu.
“O melhor foi a sensação que tive. Eu estava curtindo muito. Foi a minha melhor sexta-feira desde 2021”, sublinhou. “Nós temos de manter o ritmo e os outros vão se aproximando”, acrescentou.
Questionado se Aragão pode ser a chance de encerrar um jejum de mais de 1 mil dias, Marc respondeu: “No momento, sim. Foi uma das minhas melhores sextas-feiras em muito tempo, então estamos muito bem. amanhã teremos de gerir as circunstâncias, mas temos uma boa oportunidade para conseguir neste fim de semana. Mas, insisto, é só sexta-feira e não é a primeira vez que temos um dia bom e, depois, o fim de semana se complica”, encerrou.
A MotoGP volta a acelerar neste sábado (31), às 5h (de Brasília), com o último treino livre do GP de Aragão, 12ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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