Marc Márquez vê “desculpa necessária” de Bagnaia e defende irmão: “Nunca foi problema”
Marc Márquez demonstro empatia com Francesco Bagnaia ao dizer que "já esteve nessa situação" depois de perder pontos na MotoGP, mas salientou que Álex Márquez nunca foi piloto polêmico na categoria
Marc Márquez saiu em defesa do irmão, Álex Márquez, da Gresini, após o acidente envolvendo o #73 e Francesco Bagnaia, da Ducati, no GP de Aragão da MotoGP. Os dois pilotos brigaram por um lugar no no pódio, quando se tocaram nas últimas voltas da prova. Os dois caíram, abandonaram a corrida principal do circuito espanhol e saíram trocando farpas nos microfones dos jornalistas presentes.
Após a polêmica, já em Misano, Bagnaia decidiu pedir desculpas a Álex. “Quero pedir perdão ao Álex Márquez porque quando dei essas declarações estava muito nervoso e triste por tudo que tinha acontecido”, afirmou o italiano à emissora DAZN España. “Saíram palavras duras. Nunca quis dizer que ele tinha me tirado de propósito. Só quis dizer que foi uma defesa muito dura, que é normal quando briga pela terceira colocação”, acrescentou.
A atitude do atual campeão da MotoGP foi elogiada pelo #93, que também defendeu o irmão e disse que ele nunca foi um “piloto problemático” na categoria.
“O pedido de desculpas de Pecco [à Álex] era necessário. Eu já estive nessa situação, depois de perder muitos pontos, e atender à mídia imediatamente não é fácil porque você está com raiva”, afirmou o piloto da Gresini à revista britânica Autosport. “Mais do que afetado, Álex estava indignado. Ele nunca foi um piloto problemático, o que acontece é que as pessoas veem o nome Márquez e misturam tudo”, lamentou o multicampeão do Mundial de Motovelocidade.
Marc Márquez voltou a vencer na MotoGP depois de mais de mil dias de seca. Questionado sobre o GP de San Marino e da Riviera de Rimini, o catalão disse que “já atingiu a meta da temporada”, mas que vai continuar trabalhando para aprender mais sobre a moto.
“Agora, temos de continuar trabalhando. Posso respirar mais aliviado. Com a equipe e a moto, aprendo coisas cada vez que vou para a pista. Estou ciente de que as condições em Aragão foram especiais. É impossível repetir isso”, reconheceu.
“Tudo pode acontecer, e o fato de haver tantas corridas seguidas pode me ajudar. Mas um fim de semana não muda a tendência de um ano. Eu não tenho a consistência de Jorge Martín e Pecco Bagnaia”, finalizou o piloto.
A MotoGP acelera entre 6 e 8 de setembro, com o GP de San Marino e Riviera de Rimini, em Misano, 13ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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