Márquez se torna piloto mais jovem a atingir marca de 200 GPs no Mundial

Com sete títulos no Mundial de Motovelocidade, Marc Márquez continua colecionando recordes e se coloca como um dos melhores da história, mesmo com muitos anos de carreira pela frente

Com 26 anos e 217 dias, Marc Márquez alcançou mais um recorde em sua vitoriosa carreira. Neste domingo (22), em Aragão, o #93 disputou seu 200º GP e se tornou o piloto mais jovem a atingir a marca – e número esse atingido com uma grande vitória no MotorLand. Até o momento, são sete títulos mundiais – cinco na MotoGP, um na Moto2 e outro na 125cc –, além de 78 vitórias e 129 pódios.
 
Márquez estreou no Mundial com apenas 15 anos e 56 dias, no GP de Portugal de 2008. Desde o início, o talento do espanhol era notável e não demorou muito para que começasse a brigar por vitórias e títulos nas classes menores. Na 125cc – atualmente Moto3 – foram 46 largadas, dez vitórias, 14 poles e 14 pódios. 
 
Ainda conseguiu um de seus maiores feitos, quando caiu antes do GP de Portugal de 2010, voltou aos boxes, saiu da última posição e conseguiu uma incontestável vitória. O título naquele mesmo ano reforçou que estava pronto para dar o salto.
 
Na Moto2, Márquez fez 32 corridas e venceu 50% das provas na classe intermediária, ficando de fora do pódio em apenas sete ocasiões, mostrando o tamanho de seu domínio. Definitivamente, o pentacampeão estava pronto para a classe rainha, onde chegou em 2013.
Marc Márquez (Foto: Michelin)

Na MotoGP, com a missão de substituir o campeão Casey Stoner na Honda, Márquez não decepcionou. Sua primeira vitória foi em Austin, e desde então foram outras 50, sendo a última em Misano, neste ano. O número o coloca como o quarto maior vencedor da classe rainha, atrás apenas de Mick Doohan, Giacomo Agostini e Valentino Rossi. É também o piloto mais jovem a chegar a 100 pódios e o maior da história em número de poles.
 

O #93 ainda conquistou cinco títulos. As rivalidades, como sempre, estão presentes. Jorge Lorenzo e Rossi foram grandes adversários de Márquez, ambos pilotando pela Yamaha. Andrea Dovizioso, da Ducati, é o rival mais recente.
 
"O tempo passa rápido e a verdade é que quando me falaram das 200 corridas e não assimilo os números. O ser humano tem um defeito que é se lembrar mais das coisas ruins do que das boas e eu me recordo das lesões de 2011, por exemplo, ou de algumas quedas importantes", afirmou ao jornal espanhol ‘As’. 
Marc Márquez (Foto: Michelin)
"Mas me lembro também de momentos importantes, como em 2014, quando meu irmão e eu ganhamos o título, ou da primeira vitória na MotoGP. Por sorte, são poucos momentos ruins, mas precisamente por ter poucas coisas ruins você se lembra mais. O balanço é positivo, mas não gosto muito de ver a estatísticas, tantos por cento de vitórias e poles”, seguiu.
 
“Nós seguiremos aqui, disfrutando em cima da moto porque afinal é por isso que saem as estatísticas. Nosso objetivo cada ano da minha carreira é lutar por vitórias e por títulos e me divertir, essa ambição é o que me motiva para não perder e seguir", concluiu.
 
Com apenas 26 anos, Márquez ainda tem muito futuro na MotoGP. Grande promessa e "líder" de uma renovação na categoria rainha, o espanhol parece ainda ter muita lenha para queimar e mais recordes para quebrar sobre motos em pistas por todo o mundo.
 
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.