Ducati elogia mudanças na MotoGP, mas deseja motor híbrido: “Elemento inovador”

Gigi Dall'Igna, diretor da Ducati, admitiu que gostaria de ver a categoria anunciar motores híbridos e com recuperação de energia, mas que os altos custos atrapalham a introdução na categoria até pelo menos 2032

A MotoGP anunciou, no início da semana, um pacote de mudanças na parte técnica do regulamento para a temporada 2027. Entre as muitas alterações na moto, o que mais chamou a atenção foi a redução dos motores de 1000cc para 850cc. Gigi Dall’Igna, diretor da Ducati, espera outro caminho a ser seguido pela categoria.

O dirigente disse, em entrevista ao site GPOne, que buscava a implementação de motores híbridos na classe rainha do Mundial de Motovelocidade, mas a ideia não foi aceita pela MotoGP ou pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM).

“Considero a redução de 1000cc para 850cc muito positiva. Na minha opinião, existem outros aspectos que não são positivos nesse regulamento que vai até 2032. Esperava que tivessem alguns elementos inovadores em termos de recuperação de energia das motos”, afirmou Dall’Igna.

“Uma pequena transformação para híbridos, na minha opinião, seria um sinal positivo. É bem que claro [as mudanças] foram importantes para conter os custos porque todas essas tecnologias possuem custos significantes. É bem provável que por isso não aconteceu, mas seria um interessante elemento para inovação no motociclismo”, acrescentou.

Gigi Dall’Igna comentou as mudanças no regulamento da MotoGP (Foto: Ducati)

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O dirigente da Ducati ainda comentou que o banimento do ajuste de altura não afeta a marca, pois outros já desenvolveram o dispostivo. Sobre o compartilhamento de dados dos GPS entre todas as equipes, outra novidade do regulamento de 2027, Gigi vê que não ajuda muitas as equipes que estão liderando o certame, como é o caso da montadora italiana nos últimos anos.

“Ajuda apenas aqueles que estão na caçada, mais do que os que estão na frente”, afirmou.

MotoGP volta a acelerar entre os dias 10 e 12 de maio, para o GP da França, em Le Mans, com a quinta etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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