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Moto3 anuncia mudanças técnicas e esportivas no regulamento até temporada 2024

A Moto3, classe mais baixa do Mundial de Motovelocidade, confirmou modificações no regulamento pelas próximas três temporadas. A parte esportiva tem início imediato, mas a área técnica começa a ser implementada a partir de 2022

Moto3 sofreu modificações no regulamento para os próximos anos (Foto: KTM)

Moto3 sofreu modificações no regulamento para os próximos anos (Foto: KTM)

 
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MotoGP preparou vídeo com imagens da carreira em tributo a Jason Dupasquier (Vídeo: MotoGP)

A Moto3 ganhou modificações em seu regulamento, nas partes técnica e esportiva, com novidades previstas para entrarem em ação entre 2021 e 2024. O grupo formado por FIM [Federação Internacional de Motociclismo] IRTA [Associação Internacional das Equipes de Corrida], Dorna [organizadora do campeonato], Honda e Aprilia anunciou as mudanças nesta terça-feira (8) em Barcelona.

A primeira grande novidade anunciada pela comissão tem efeito imediato e envolve a parte esportiva da classe mais baixa do Mundial de Motovelocidade. A partir de agora, os tempos combinados dos treinos livres só serão confirmados 60 minutos após o término do TL3, para que os comissários tenham tempo de analisar qualquer infração detectada. Assim, as equipes podem preparar os equipamentos a tempo para o Q1 ou o Q2 da classificação.

A mesma estratégia será utilizada no treino classificatório. Os resultados do Q1 serão confirmados apenas 5 minutos depois do fim da sessão, para que qualquer punição seja declarada sem atrasos e impedindo protestos ou apelações.

Limites de pista e outras punições vão ganhar mais atenção na Moto3 (Foto: KTM)

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A parte técnica das mudanças vai ser desenvolvida pela Moto3 ao longo dos próximos anos, com início em 2022. As especificações atuais das motos, que entraram em vigor no ano passado, vão seguir congeladas até 2023. Além disso, o preço máximo pelo equipamento ficará em €85 mil [cerca de R$ 521,9 mil].

A comissão determinou que cada piloto tenha direito a três caixas de câmbio e seis motores por temporada. Caso seja necessário mais do que o limite estipulado, as equipes vão precisar pagar mais pelas peças, assim como o preço do conserto do equipamento que será refeito ao longo do campeonato.

Para 2024, a classe mais baixa do Mundial vai ganhar modificações em diversas áreas, começando pela introdução de um novo combustível, mais sustentável. Novas especificações das motos vão ser implementadas, com duração de dois anos e possibilidade de renovação após avaliações iniciais. Isso significa que cada montadora vai definir os acertos no primeiro evento de 2024 e manter congelado até o fim da temporada seguinte.

Querendo evitar favorecimentos, a comissão ainda julgou que alguns pontos da moto podem ganhar modificações ao longo de 2024, como a carenagem, eixo dianteiro, quadros e motores. Todas as atualizações devem ser fornecidas pelas montadoras para todos os pilotos do grid, sem custos, ao mesmo tempo.

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