Para barrar vantagens e preservar férias, MotoGP anuncia mudança no regulamento de testes para 2018 e 2019

Para evitar que times ganhem vantagens com testes e preservar as férias dos pilotos, a MotoGP anunciou uma série de mudanças no regulamento de testes dos próximos dois anos. Em 2019, os times terão apenas duas baterias de testes coletivos

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A MotoGP vai promover uma importante mudança em seu regulamento de testes nos próximos dois anos. A partir de 2018, os times estão limitados a apenas três dias de testes privados em circuitos onde os GPs ainda não aconteceram e proibidos de realizarem atividades durante as férias de verão. Para 2019, o número de exercícios coletivos da pré-temporada também será reduzido.
 
A Comissão de GP, composta por Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna; Paul Duprac, da FIM (Federação Internacional de Motociclismo); Hervé Poncharal, da IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida); e Takanao Tsubouchi, da MSMA (Associação das Fábricas de Motocicletas esportivas), na presença de Carlos Ezpeleta, também da Dorna, Mike Trimby, da IRTA e Corrado Cecchinelli, diretor de tecnologia da MotoGP, se reuniu em Motegi no último dia 14 e decidiu promover mudanças nos regulamentos técnicos e esportivos.
MotoGP terá apenas duas baterias de testes coletivos na pré-temporada 2019 (Foto: Michelin)
A mudança na programação de testes é resultado de uma preocupação com o fato de os times estarem usando os atuais cinco dias de testes privados para ganhar vantagens em termos de setup às vésperas das corridas, como aconteceu este ano, por exemplo, com a Honda em Brno, a Yamaha em Le Mans e a Ducati em Mugello. 
 

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Por isso, a Comissão de GP decidiu que os times seguirão tendo cinco dias para testar ao longo do ano, mas apenas três desses dias poderão ser usados em circuitos onde ainda não foi realizado um GP. Os demais dois dias terão de ser em pistas onde a corrida já aconteceu.
 
Além disso, a modificação no cronograma é também uma reposta ao aumento de corridas no calendário, que passa de 18 a 19 na próxima temporada por conta da entrada da Tailândia. A Finlândia está prevista para entrar no Mundial em 2019.
 
Para 2018, os testes coletivos da pré-temporada serão realizados em Sepang ― 28 a 30 de janeiro ―, Buriram ― 16 a 18 de agosto ― e Losail ― 1 a 3 de março. O estreante traçado tailandês assumiu o lugar de Phillip Island na programação para dar aos times a chance coletar dados, especialmente relacionados à performance dos pneus, antes da corrida de outubro.
 
“Os arranjos atuais para testes oficiais seguem inalterados, sendo um teste de dois dias depois de Valência, três de três dias no início de 2018 em circuitos fora da Europa, e três de um dia de segunda-feira após eventos”, diz o comunicado enviado pela FIM. “Os times estão limitados a cinco dias de testes com seus pilotos contratados. Depois do período de veto a testes no inverno, apenas três dias de testes serão permitidos antes dos eventos e os outros testes só podem acontecer em um circuito onde o evento já aconteceu. Nenhum teste pode acontecer num prazo de 14 dias antes do evento no mesmo circuito”.
 
“Nenhum teste com pilotos contratados é permitido durante as férias de verão. Em 2018, isso significa entre segunda-feira, 16 de julho, e quinta-feira, 2 de agosto”, determina. “Equipes de testes dos Construtores podem nomear três circuitos atuais nos quais podem testar a qualquer momento antes de 14 dias do evento naquele circuito. Eles também podem testar durante três dias antes do primeiro teste oficial depois do período de veto aos testes no inverno. Tais times também podem participar de todos os testes oficiais”.
 
Para 2019, o regulamento sofre uma nova alteração, com o número de testes oficiais fora da Europa caindo de três para dois. 
 
“O número de testes oficiais de três dias fora da Europa é reduzido a dois”, anunciou a FIM. “OS times continuarão sendo restritos a cinco dias de testes privados com seus pilotos contratados. Entretanto, pelos menos dois dias de testes privados devem acontecer entre o último evento da temporada e 30 de novembro. Os testes restantes podem acontecer a qualquer momento, mas não dentro de 14 dias do evento no mesmo circuito”.
 
Para o próximo ano, o regulamento técnico também foi modificado para tornar obrigatório o uso de airbags, além de limitar o número de motores para cada entrada wild-card.
 
“Cada entrada wild-card está restrita ao uso de três motores para seu uso exclusivo. As especificações técnicas do motor, hardware da ECU, outros componentes eletrônicos e etc. devem como daquelas das máquinas da fabricante”, determinou a entidade máxima.
 
No código esportivo, cada fábrica também passa a ser limitada a três wild-cards por temporada.
 
“Cada fábrica está autorizada a inscrever um máximo de três wild-cards por temporada. Com exceção das fábricas que se beneficiam de concessões, que estão permitidas a inscrever um máximo de seis wild-cards por temporada. As entradas de qualquer fábrica não podem ser para eventos consecutivos”.
 
A Comissão de GP também decidiu que as fábricas de chassi da Moto2 podem testar seus quadros com o motor Triumph por um máximo de dez dias. A marca britânica vai assumir o lugar da Honda na categoria em 2019.
 
“Cada fábrica de chassis da Moto2 que estejam atendendo equipes na temporada 2018 podem testar chassis equipados com motores Triumph por um máximo de dez dias por fábrica. Os testes devem ser conduzidos usando qualquer piloto e o número de pilotos que podem participar de cada dia de testes não é limitado”.
 
RITMO DE FESTA

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