Acosta diz que título de Martín “seria muito ruim” para Ducati: “Levaria para outra fábrica”
Para Pedro Acosta, caso o título fique com Jorge Martín, seria ruim para a Ducati ver o #1 na Aprilia na MotoGP 2025
Pedro Acosta deu sua opinião sobre a briga entre Francesco Bagnaia e Jorge Martín pelo título da MotoGP 2024. Faltando quatro provas para o fim da temporada, a diferença entre os dois pilotos é de apenas dez pontos e tudo pode acontecer. E, embora a Ducati tenha prometido oferecer condições iguais na briga entre o italiano e o espanhol, para o piloto da GasGas Tech3, “seria muito ruim” para a Ducati ver o título nas mãos de Martín, já que o #89 foi descartado pela casa de Bolonha e fechou com a Aprilia a partir de 2025.
“Eu perguntei se eles consideram que a Ducati pode intervir quando se trata de decidir o título. Achei as respostas um pouco brandas, mas bem, é normal, eles têm contratos que amarram um pouco suas mãos, especialmente Pecco”, começou Acosta.
”Eu não tenho uma opinião sobre o assunto, estou lançando a opinião popular. Acho que seria muito ruim se o Martín levasse o título para outra fábrica. Tanto faz, também, se Enea Bastianini levar o título para a KTM. Marc Márquez não leva porque ainda está com a Ducati. É uma pergunta que vi no noticiário e me fez rir”, confessou o #31.
Depois de cravar a pole-position no GP do Japão, Acosta chegou a brigar pela vitória na corrida sprint, mas caiu no meio da prova e perdeu a chance de conquistar o inédito triunfo na classe rainha. Mesmo assim, o #31 é o novato do ano na categoria e espera se consolidar ainda mais no GP da Austrália, neste fim de semana.
“É um daqueles circuitos especiais, uma coisa séria. Aqui você tem as quatro estações do ano em poucas horas, então vamos ver. Há um asfalto novo, três compostos de pneus traseiros, o que não é muito normal. Vai ser um pouco difícil. Teremos de esperar para ver, especialmente porque se espera que chova muito na sexta-feira (18)”, afirmou o piloto à revista inglesa Autosport.
“Uma característica da pista é que quase não se vê área de escape, só grama. Se você assistir às corridas de Michael Doohan de 1995 ou 1996, verá que o circuito é o mesmo, então é um daqueles lugares onde vale a pena correr”, completou Acosta.
O #31 destacou que a equipe satélite da KTM vem crescendo ao longo da temporada e conseguiu ser consistente nas últimas corridas da MotoGP. Para ele, todo o time precisa corrigir alguns erros para encontrar o caminho das vitórias.
“Temos sido bastante consistentes na frente há cinco ou seis corridas, mas também é verdade que caí nas duas etapas, em Misano e Motegi. Estamos chegando onde queremos, dando passos e consolidando”, valorizou o piloto.
“Tivemos erros, mas foram necessárias quedas para ver onde podemos estar e o que precisamos para chegar lá”, concluiu Acosta.
A MotoGP volta à pista entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP da Austrália, em Phillip Island, 16ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.