Acosta vê Viñales imbatível em Austin: “Ninguém no mundo poderia alcançá-lo”

Segundo colocado no GP das Américas de MotoGP, Pedro Acosta assumiu que Maverick Viñales era imbatível em Austin. O espanhol revelou, porém, que sequer encontrou o limite da própria moto

Pedro Acosta classificou Maverick Viñales como imbatível no GP das Américas de MotoGP de domingo (14). O caçula do grid apontou que, já no sábado, o titular da Aprilia tinha mostrado um ritmo “de outro mundo”.

Acosta chegou a liderar a corrida em curto período, mas acabou superado por Viñales, que recebeu a bandeirada com 1s728 de antecedência após fazer uma prova de recuperação no Circuito das Américas.

“Ninguém neste mundo poderia alcançá-lo hoje”, disse Acosta. “Você só precisa ver o ritmo dele. Além disso, quando o vi ontem e o ritmo que ele tinha na sprint, era de outro mundo”, seguiu.

“Hoje eu tentei e, quando ele me passou, tentei bloquear. Mas hoje era realmente difícil. Falei com ele e ele me disse que, quando me passou, eu estava tentando frear mais forte na freada da 12. Era impossível passá-lo. Hoje não era meu dia”, assumiu.

Pedro Acosta destacou que ainda não descobriu limite da moto (Foto: Rob Gray/Polarity Photo)

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Cada vez mais forte na MotoGP, Acosta assumiu que sequer descobriu até agora qual o limite da RC16 da GasGas Tech3.

“No momento, não sabemos onde está o limite da moto. Como vocês podem ver, não temos caído muito. Isso significa que temos um caminho a seguir. Não estamos realmente tocando o acerto da moto. Tenho a mesma coisa desde o teste de Valência e estamos apenas focando em como eu piloto a moto”, revelou. “Às vezes, tenho momentos parecidos com o início na Moto2. Às vezes, tenho alguns problemas com os pneus, que tem uma mentalidade completamente diferente da Moto2, com a Dunlop em comparação a Michelin na MotoGP”, continuou.

“Estamos tentando focar mais em mim do que na moto e tentando achar o meu nível e o limite”, explicou.

No sábado, Acosta contou que aprendeu alguns truques com Marc Márquez e Jorge Martín, que o superaram na briga pelo pódio. No dia seguinte, o piloto de Hervé Poncharal explicou que conseguiu colocar a lição em prática.

“Consegui controlar melhor os pneus. Ontem foi uma bagunça completa”, resumiu, se referindo a sprint de sábado. “Quando Jorge me passou, eu estava mais e mais lento. Além disso, Aleix [Espargaró] estava perto de me passar. No GP, eu estava tentando controlar o setor 1 e a longa reta no fim da pista. Em relação à freada, eu estava dando algum espaço quando tinha alguém na minha esquerda para tentar ultrapassá-los na saída”, detalhou.

“Quando Jorge me passou [na sprint], ele me bloqueou um pouco e talvez isso tenha me custado a chance de acompanhá-lo na reta oposta”, encerrou.

MotoGP volta a acelerar entre 26 e 28 de abril, com o GP da Espanha, em Jerez, para a quarta etapa do campeonato de 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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