Pol Espargaró se frustra com trabalho na Honda: “Diferente do que estou acostumado”
Catalão se queixou de não ter o mesmo pacote dos demais pilotos da Honda, já que fica impedido de poder comparar a performance com os demais
Pol Espargaró mostrou frustração com o trabalho na Honda após as quatro primeiras etapas da temporada 2021 da MotoGP. O catalão destacou que a marca da asa dourada trabalha de uma maneira diferente do que ele estava acostumado.
O mais velho dos Espargaró recebeu a bandeirada em Jerez de la Frontera na décima colocação, quase 12s atrás de Jack Miller, o vencedor, e cerca de 1s2 atrás de Marc Márquez, que fez apenas a segunda corrida desde que voltou à ativa pós fratura no braço direito.
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Ao longo do fim de semana, Pol sofreu algumas quedas, inclusive na manhã de domingo (2), durante o warm-up. Mas a performance deixou a desejar, já que os titulares da HRC ficaram muito atrás da melhor RC213V, que foi a de Takaaki Nakagami, o quarto colocado.
Depois da corrida, Espargaró se queixou de não ter o mesmo pacote dos demais, já que não tem com quem comparar.
“Não tenho nem ideia do que está acontecendo, não sei se sou eu, a moto ou o pacote que estamos usando. Cada piloto usou coisas diferentes e, para mim, que estou aprendendo, me custa saber o que funciona e o que não”, disse Pol. “Estou um pouco perdido e, sem poder me comparar com os outros pilotos, não sei no que posso melhorar”, seguiu.
O catalão destacou que o sistema de trabalho da Honda é “diferente do que eu estava acostumado”.
“As sensações de ontem foram boas, mas, quando eu tenho um problema, eu gosto de saber o motivo e o que acontece, e tenho a impressão de que eu não sei o que está acontecendo”, relatou. “Fico muito frustrado por não saber [no dia do teste] o que eu tenho que melhorar. Sou o único que está usando o pacote que tenho agora e não tenho ninguém com quem comparar. Se não entendemos o problema, é difícil poder solucionar”, justificou.
Questionado sobre o motivo de ter um pacote diferente dos demais pilotos, Espargaró apontou para a Honda.
“Não sou eu que decido a moto que devo usar, nem é meu papel decidir. É a fábrica que tem de decidir. Eu sou um empregado da Honda. Eles têm de me dizer qual moto devo usar e eu tenho de render com ela. Amanhã é um novo dia. Vou começar com toda a vontade do mundo e vou fazer meu trabalho, sendo proativo e tratando de melhorar o grupo. E, acima de tudo, tratando de ser mais rápido a cada fim de semana”, frisou. “Como piloto dela que sou, vou testar o que a Honda pedir. Vou tentar ser proativo e tratar de estar à altura como piloto oficial da Honda”, finalizou.
A Moto3 volta à ação no dia 16 de maio, com o GP da França, quinta etapa do calendário. Acompanhe a cobertura do GRANDE PRÊMIO sobre o Mundial de Motovelocidade.
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