Pol Espargaró sonha alto ao traçar metas na Honda: “Tentar vencer até mesmo o título”

O catalão destacou que fez uma boa temporada com a KTM em 2020, mas acredita que pode se sair ainda melhor com a RC213V

Pol Espargaró chegou cheio de confiança à Honda. Antes mesmo de provar a RC213V, o catalão traçou metas para a temporada de estreia com a montadora da asa dourada e falou até mesmo em conquistar o título.

O piloto de 29 anos acumula sete temporadas de experiência na MotoGP ― três com a Yamaha da Tech3 e outras quatro com a KTM ― e soma seis pódios ― todos de terceiro lugar ― e duas poles.

Contratado pela Honda para formar dupla com Marc Márquez, o irmão de Aleix não economizou nas metas e falou que quer não só fazer melhor do que no ano passado, mas também entrar na briga pelo título pela primeira vez na carreira na classe rainha.

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Pol Espargaró vai vestir as cores da Honda em 2021 (Foto: Repsol)

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“Minha meta principal para a temporada não pode ser outra que estar no pódio ou tentando vencer corridas. Ou até mesmo o título”, disse Pol. “Precisamos melhorar nossos resultados em relação ao ano passado. Tive um bom ano, mas posso ser melhor. E vou dar o máximo de mim para fazer isso”, seguiu.

“O primeiro ano não será fácil, mas não vim para a Repsol Honda para lutar pelo top-6 do campeonato. Eu vim para cá para atingir a meta mais alta da minha carreira, que é ser campeão da MotoGP um dia”, anunciou.

Questionado sobre o que significa vestir as cores da Honda, Pol respondeu: “Vestir essas cores é incrível. Vi os melhores pilotos do mundo vencendo títulos e corridas por muitos anos com elas. Essas cores representam glória para mim. Significa que você tem algo nas mãos. Significa estar onde todo piloto quer ser bem sucedido e onde todos os pilotos querem terminar. Quando estava correndo nas 125cc, Moto2 e até na MotoGP, este time estava no pódio praticamente em todas as corridas. Ver essas cores ao lado do seu número é incrível. É algo muito especial”.

“Desde o início, fui muito claro sobre para onde queria ir, onde deveria e onde gostaria de me ver para poder me testar e ver do que era capaz”, comentou. “A melhor maneira de fazer isso é estar no melhor time do mundo, com a melhor moto do mundo e ao lado do melhor piloto do mundo. Acho que estou indo para a Repsol Honda no melhor momento da minha carreira. Estar onde você quer estar, no momento certo, significa que você alcançou um sonho, e, portanto, estou sem dúvida realizando o meu sonho”, reconheceu.

O catalão considerou, também, que tem um estilo de pilotagem que vai encaixar bem com o protótipo japonês de 1000cc.

“Vi esta moto muitas vezes em fotos e vídeos e vejo que é uma moto bem física e pequena. Com essas motos menores, você pode controlá-la do jeito que quer, ela tende a se mover mais, mas é o tipo de moto que gosto de pilotar”, frisou. “Você dá uma grande contribuição na moto, é você quem diz à moto o que fazer. Às vezes, com certeza, você precisa forçar a moto para fazer uma ou duas coisas que a moto não quer fazer, mas é a minha maneira de pilotar. Gosto de frear tarde, e já vi que todos os pilotos na Repsol Honda conseguem frear muito tarde e de forma muito agressiva. Isso me favorece, por causa do meu estilo de pilotagem”, encerrou.

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