Rabat relembra dor e susto com hemorragia e promete ouvir médicos antes de voltar às pistas

Em uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (3), Tito Rabat manifestou o desejo de voltar à MotoGP o mais rápido possível. O piloto da Avintia também lembrou a dor e o susto com a hemorragia no momento do acidente

Tito Rabat ainda está se recuperando do sério acidente que sofreu em Silverstone, mas já sonha em voltar à MotoGP. O piloto da Avintia, no entanto, prometeu seguir à risca as orientações médicas.
 
Nesta segunda-feira (3), Rabat concedeu uma coletiva de imprensa no auditório do Hospital Universitário Quirón-Dexeus, em Barcelona, onde dá sequência ao tratamento.
 
Tito Rabat voltou para a Espanha na sexta-feira acompanhado pelo Dr. Ángel Charte (Foto: Quirón-Dexeus)

Rabat acabou sofrendo fraturas em fêmur, tíbia e fíbula da perna direita e precisou ser submetido a uma cirurgia ainda no Hospital de Coventry. Tito foi transferido para Barcelona no último dia 31, onde foi submetido a novos exames, mas os médicos espanhóis classificaram o trabalho dos cirurgiões ingleses como “exemplar”.

 
A corrida em Silverstone, aliás, acabou sendo cancelada, já que as condições de pista não era seguras o bastante sob chuva. Desde o recape total do asfalto, o traçado passou a apresentar problemas de drenagem, um fator que contribuiu no acidente de Tito.
 
Acompanhado pelos médicos Ángel Charte, Xavier Mir e Ignacio Ginebreda, Rabat deixou claro o desejo de voltar a correr, mas sem estipular prazos.
 
“Vou fazer tudo que os médicos disserem. A prioridade é me recuperar o mais cedo possível”, falou Tito. “No fim, eles que mandam a partir da evolução que a perna apresentar”, seguiu.
 
Responsável pelo atendimento de membros inferiores do Hospital Universitário Quirón-Dexeus, Ginebreda também evitou prazos, mas afirmou que o tratamento foi planejado para que a volta às pistas aconteça o mais cedo possível.
 
“Tito vai se recuperar o mais cedo possível, mas não me atrevo a dar uma data de retorno”, disse Ginebreda. “Teremos de avaliar o momento em que ele subirá na moto e os riscos que isso representa. Previmos uma série de atuações para acelerar a consolidação. Ele pode subir na moto antes de as fraturas estarem totalmente consolidadas, mas sempre temos de avaliar os riscos existentes”, frisou.
 
Ainda, Tito falou do momento do acidente e contou que pretende rever a maneira como reage após uma queda.
 
“O pior foi a dor, que praticamente não me deixou dormir”, contou. “Não pensei em perder a perna em momento nenhum, embora a tenha visto retorcida como um ‘S’. Eu perdia muito sangue e me assustei”, relatou.
 
“A partir de agora, toda que vez cair vou olhar para trás. Naquele momento, vi que Rins estava me alertando para que saísse de lá e vi que a moto de Franco vinha muito rápido na minha direção”, recordou. “Por sorte, eu estava de pé, porque, do contrário, teria sido muito pior”, completou.
 
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