Rossi fala em dominar troca de motos antes da aposentadoria e reparte culpa com Yamaha: “Dividimos as orelhas de burro”

Valentino Rossi reconheceu que saber o momento certo de trocar de moto em um flag-to-flag não é seu forte, mas prometeu acertar antes da aposentadoria. Italiano dividiu responsabilidade pela demora em calçar os slicks com a equipe comandada por Silvano Galbusera

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O flag-to-flag não faz mesmo parte da lista de habilidades de Valentino Rossi. No domingo em Brno, o italiano demorou demais a ir aos boxes para trocar de moto para ter os pneus slicks e acabou apenas em quarto, 20s466 atrás de Marc Márquez, o vencedor e também o primeiro a correr para os boxes.
 
Depois de conquistar o segundo posto no grid de largada, Rossi chegou a liderar a corrida no piso molhado, mas esperou até o fim da quinta volta antes de entrar para a troca de motos ― Márquez executou sua troca no fim do segundo giro, depois de cair para décimo por conta de uma escolha errada de pneus de chuva. Também à frente de Valentino no resultado final da prova, Dani Pedrosa e Maverick Viñales fizeram suas paradas na quarta volta.
 
Após a corrida, o #46 admitiu que “entender o momento [de trocar de moto] não é o meu ponto forte”, mas compartilhou a culpa com a equipe chefiada por Silvano Galbusera. Rossi contou que tinha prometido a sua equipe que iria aos boxes tão logo fosse chamado, mas a decisão do time chegou tarde demais.
Valentino Rossi ficou tempo demais na pista com pneus de chuva (Foto: Yamaha)
O italiano de 38 anos chegou a despencar para a 14ª colocação na sexta volta, mas conseguiu escalar o pelotão e bater Cal Crutchlow pelo quarto posto no giro final.
 
“Estou muito feliz desta vez, porque, normalmente, eu sou o único a fazer bobagem, mas, desta vez, fomos quatro ou cinco”, disse Rossi. “Nós dividimos as orelhas de burro”, brincou.
 

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“Desta vez, como eu disse, nós tivemos um pouco de azar. É sempre difícil nessas condições com o flag-to-flag. Com certeza, este tipo de corrida não é um dos meus pontos fortes”, reconheceu. “No fim, o resultado não é tão ruim. Nós melhoramos bastante em comparação com outros flag-to-flag. Terminei em quarto. Acho que antes do fim de minha carreira posso derrotar esse flag-to-flag”, comentou.
 
Na visão do #46, o pódio seria possível em uma corrida com condições estáveis. Ainda assim, o balanço de Rossi é positivo.
 
“No fim, o resultado não é tão ruim. Acho que em uma corrida totalmente seca ou totalmente molhada, eu poderia certamente lutar pelo pódio”, declarou. “Mas segue sendo um bom fim de semana, porque eu trabalhei bem nos boxes. Me sinto bem com a moto e fui forte no molhado e no seco”, ponderou.
 
“A corrida foi muito dura. Forcei bastante do início ao fim. É uma pena, porque poderíamos somar mais pontos e chegar ao pódio. Mas é assim. Considerando as condições, o quart lugar não é tão ruim”, insistiu.
 
Questionado sobre a razão de não ter parado mais cedo, Rossi respondeu: “Antes de mais nada, foi bastante diferente do ano passado, porque no ano passado a pista nunca secou. No fim, nós terminamos com o pneu de pista molhada. Nós sabíamos que desta vez podia ser flag-to-flag, mas não achava que seria o caso na primeira volta”, comentou.
 
“Por alguma razão, talvez menos água, a pista secou muito rapidamente. Normalmente, na primeira volta com os slicks no molhado, estamos um pouco encrencados com a Yamaha. Eu tentei forçar o máximo possível no molhado, porque eu era forte, para ter uma pequena margem com os slicks”, justificou.
 
A corrida de domingo acabou sendo um paralelo do GP da Alemanha, quando Márquez parou cedo e Rossi demorou demais, apesar de ter sido chamado aos boxes. O italiano, porém, foi claro ao apontar diferenças nas duas situações.
 
“Não foi como no ano passado. Nós tínhamos concordado com o time para me mostrarem ‘BOX’ e, quando eu visse ‘BOX’, eu entraria. Infelizmente, a placa chegou uma volta tarde demais”, relatou. “Sempre tenho problema nessas condições se sou o primeiro. Muitos pilotos são beneficiados por estarem no segundo grupo. Um entra e aí todo mundo entra”, seguiu.
 
“O problema é que eu era um pouco forte demais no molhado. Ano passado em Sachsenring, eles colocaram a placa para mim, mas eu continuei. Eu disse: ‘Quando ver a placa, eu volto. Prometo’. Mas, infelizmente, a placa chegou um pouco tarde demais”, lamentou. “Entender o momento de voltar não é meu ponto forte. Acho que podia voltar uma volta antes, mas, desta vez, nós tivemos um pouco de azar”, admitiu.
 
“De qualquer forma, quarto é melhor do que oitavo. Além disso, eu curti. Eu me recuperei e tiveram muitas batalhas. É uma pena, porque em uma corrida normal eu poderia ter lutado pelo pódio nas duas condições”, encerrou.

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