Rossi vê novidades testadas pela Yamaha sem resultado e resume: “Nossa moto não tem um bom casamento com os pneus”

Depois de um GP da Espanha bastante duro, Valentino Rossi sofreu um novo revés na segunda-feira (7). O italiano completou o teste coletivo de Jerez de la Frontera apenas na 21ª colocação, 1s8 atrás de Maverick Viñales, seu companheiro de equipe e líder dos trabalhos.

 

Após o teste, Rossi não escondeu a decepção, especialmente porque tinha a esperança de que o novo chassi e o pneu dianteiro mais resistente que tinha sido usado na corrida em Valência no ano passado o ajudariam em sua dificuldade na entrada de curva.

 

Décimo no GP da Espanha, Rossi explicou que uma mudança de acerto resultou na corrida apagada, mas nem mesmo a volta ao tradicional ajudou em um circuito de baixa aderência como o traçado andaluz.

“Acho que tentamos algo diferente com o acerto, mas, infelizmente, não funcionou para a corrida”, disse Rossi. “Hoje nós usamos mais o acerto normal. Infelizmente, as coisas novas, incluindo o novo chassi, não funcionam melhor”, seguiu.

 

“Mas no teste nós tentamos algumas coisas diferentes e acho que entendemos algo importante para tentar resolver a entrada de curva para o futuro”, comentou. “Para mim, no geral, este fim de semana foi difícil porque a nossa moto não tem um bom casamento com os pneus. Este é o maior problema. Hoje também nós entendemos algo, mas, no fim, a sensação segue a mesma. Esperamos que em Le Mans a moto seja mais amigável com os pneus”, torceu.

 

Valentino ficou sem entender a razão de a YZR-M1 ter uma performance tão ruim em situação de baixa aderência já que esta foi sua vantagem na vitória em Jerez no ano passado.

 

“Durante todo este fim de semana, nós nunca fomos muito fortes, mas antes da corrida nós tentamos fazer algo diferente, porque patinávamos demais. Mas, infelizmente, não funcionou. Se eu fosse com o acerto normal, acho que poderia ter feito uma corrida melhor. Mas nós tentamos e, infelizmente, descobrimos que funcionava pior”, lamentou.

 

Questionado se uma solução poderia ser encontrada por meio do acerto ou se a M1 precisa de novos componentes, Rossi avaliou: “Acho que para o problema de curto prazo, podemos tentar algo com o acerto”.

 

“Mas nós precisamos de alguma coisa, também algo diferente. Não sei o que, sinceramente, mas parece ser algo mais dentro [da moto]”, opinou.

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