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MotoGP

Sem vaga para 2019, Redding cita opções para futuro, mas admite que “tempo na MotoGP acabou”

Fora da Aprilia e sem vaga para 2019, Scott Redding reconheceu que seu tempo na MotoGP acabou. Britânico afirmou, no entanto, que tem algumas opções para dar sequência à carreira

 
Scott Redding acredita que sua história na MotoGP chegará mesmo ao fim na conclusão da temporada 2018. Aos 25 anos e sem vaga para o próximo ano, o britânico falou em “aceitar” seu destino.
 
Em seu primeiro ano na Aprilia, Redding soube ainda em junho que será substituído por Andrea Iannone, que, por sua vez, perdeu a vaga na Suzuki para Joan Mir. Scott passou, então, a ter opções apenas fora da MotoGP.
 
A casa de Noale chegou a oferecer ao #45 o posto de piloto de testes, mas o cargo acabou ficando com Bradley Smith, que perdeu a vaga na KTM para Johann Zarco.
Scott Redding acredita que sua carreira na MotoGP chegará ao fim em 2018 (Foto: Michelin)
“Desejo toda sorte a ele”, disse Redding. “Não vai ser fácil, mas tem um bom time por trás dele e eles estão trabalhando por aquilo que querem alcançar, não tenho dúvidas disso”, seguiu.
 
“Eu tenho algumas opções, preciso tomar a decisão certa. Eu preciso realmente pensar no meu futuro para me recuperar, voltar a vencer”, reconheceu. “Preciso dar um passinho para o lado e aí trabalhar em como avançar outra vez. Então eu tenho algumas boas opções e, definitivamente, vai ser interessante”, apontou.
 
Questionado sobre a possibilidade de voltar para a MotoGP em 2020 ou depois, Redding foi claro: “Honestamente, têm muitos jovens pilotos chegando. A cada ano, tem dois ou três jovens pilotos”.
 
“Meu tempo acabou, está feito. Preciso aceitar isso e seguir em outra direção”, reconheceu.
 
Sem vaga na classe rainha, Scott tem opções no Mundial de Superbike, no Campeonato Britânico de Superbike e também na Moto2. O #45 chegou a ser cotado para ser piloto de testes da Aprilia, mas perdeu a chance ao fazer duras críticas ao protótipo italiano após o GP da Áustria.
 
“O que aconteceu na Áustria não me ajudou, mas, no fim, nós conversamos, eu me expliquei. Aquilo não ficou contra mim de maneira nenhuma”, contou. “Talvez eu tenha demorado demais para tomar uma decisão, mas não vou me apressar. Minha carreira pode estar prestes a terminar, então não vou me apressar para tomar minha próxima decisão”, justificou.
 
“Preciso fazer o que é certo para o meu futuro e ser um piloto de testes não era minha principal prioridade, admito. Acho que se você perguntasse, qualquer um concordaria. Você tem 25 anos, tem muito talento, por que deveria ser piloto de testes?” indagou. “Era uma opção, eu gostaria de ter feito isso e ter a chance de voltar para a MotoGP, mas quais são as chances de eu voltar para a MotoGP?”, continuou.
 
“Não vou ficar fazendo voltas para não fazer nada no final. Eu quero correr”, concluiu.