Tech3 vê Ducati ainda mais forte com motor de 2024: “Nunca tivemos tantas motos de fábrica”

Chefe da Tech3, Hervé Poncharal avaliou que a Ducati ficou ainda mais forte com a opção de usar os motores de 2024 nesta temporada da MotoGP. O dirigente destacou que serão seis as motos de fábrica de Borgo Panigale, o maior número já visto no grid.

A Ducati preparou um motor pensado para a GP25, mas a unidade acabou descartada em favor daquele usado no ano passado com a GP24. Assim, todos os seis pilotos da marca terão o mesmo motor, enquanto a previsão inicial era de que três tivessem o motor do ano e os outros três usassem a versão anterior.

“Até agora, achávamos que os italianos iriam correr com três motos de fábrica de 2025 e três modelos de 2024. Agora, todos os pilotos optaram pelos motores de 2024, então serão seis motos equivalentes às de fábrica da versão 2024”, disse Poncharal ao site italiano GPOne. “Nunca tivemos tantas motos verdadeiramente de fábrica da Ducati no grid! E não vejo um único piloto lento no sexteto”, continuou.

O dirigente destacou a já conhecida força de Francesco Bagnaia e Marc Márquez, mas elogiou também Franco Morbidelli, Álex Márquez e Fermín Aldeguer.

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“Franky Morbidelli teve sessões de testes realmente fortes no inverno. Álex Márquez é um piloto de alto nível e está em uma missão. E nem precisamos falar das qualidades de Marc e Pecco. Conhecemos os dois bem o bastante. São candidatos ao título. E Fermín Aldeguer foi muito bem para um novato. Então temos esses seis caras que são muito difíceis de bater”, frisou.

Poncharal lembrou, também dos demais concorrentes e avaliou que chegar ao Q2 será um grande desafio em 2025.

“E aí tem a Aprilia. O que [Marco] Bezzecchi fez foi muito impressionante. Vai levar algum tempo para Jorge Martín encontrar a velocidade que está buscando depois da lesão, mas não tenho dúvidas de que ele vai chegar à ponta”, garantiu. “Honda e Yamaha chegaram. Então será uma dádiva se os pilotos da Tech3 KTM cheguem ao top-10 e passem diretamente para o Q2 no início da temporada”, opinou.

“A luta pelos 12 lugares no Q2 será implacável”, garantiu. “É por isso que ficaria feliz se Enea [Bastianini] e Maverick [Viñales] chegassem no top-10 em Buriram. Mas não será um passou no parque”, concluiu.

A MotoGP agora volta às pistas apenas para a abertura da temporada 2025, que acontece entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março, com o GP da Tailândia, em Buriram. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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