Estatísticas da Fórmula E após eP de Mônaco
Os vencedores do GP de Miami de F1
Como foi o sábado do GP de San Marino de 1994
Como foi a sexta-feira do GP de San Marino de 1994
MotoGP

Yamaha incorpora papel de coadjuvante em 2017 com desempenho apagado e escancara decepção de Viñales e Rossi

A temporada 2017 certamente não foi a mais positiva para a Yamaha na MotoGP. Após um início de ano promissor com três vitórias em cinco etapas, a equipe caiu de rendimento, e com problemas de regularidade e pouco desempenho na chuva, teve de se contentar com o papel de coadjuvante na MotoGP

 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Quem viu o domínio de Maverick Viñales durante a pré-temporada 2017 da MotoGP e as vitórias em três das cinco primeiras etapas do ano mal poderia imaginar que aquilo seria quase o máximo que a Yamaha apresentaria até o final do ano. Com um desempenho irregular e bastante abaixo do esperado, muito se questionou sobre o que aconteceu com a equipe no decorrer do campeonato.
 

A briga pelo título se estendeu até a última corrida do calendário, e era esperado que ao menos um dos pilotos do time estivesse no embate pelo caneco, o que não foi o caso. A luta foi dominada por Andrea Dovizioso e Marc Márquez, colocando a equipe dos três diapasões apenas como mera coadjuvante na pista.
 
Não dá para negar que o início do ano até chegou a ser promissor. Os triunfos de Viñales garantiram ao piloto a primeira colocação da classificação, e tudo apontava que ele seria o homem a ser batido em 2017 e que mais uma vez a Yamaha seria uma das grandes forças do grid, o que logo caiu por terra.  O último triunfo do time veio em Assen, pelas mãos de Valentino Rossi, e nas dez provas restantes, o que sobrou foi subir ao pódio cinco vezes.
 
No balanço do ano, uma coisa é certa: a Yamaha não conseguiu acompanhar o ritmo das adversárias ao longo do campeonato. No final de 2017, teve que se contentar com uma terceira colocação até que bastante positiva de Viñales, e um quinto posto de Valentino, que chegou a perder uma prova por uma lesão fora da pista.
Muita expectativa e pouca entrega: o ano da Yamaha (Foto: Michelin)
A Yamaha mostrou que não iria adianter para Viñales e Rossi tirarem coelhos da cartola, simplesmente porque suas motos não conseguiam acompanhar o ritmo de sua dupla pilotos. Em determinados traçados do calendário, a YZR-M1 não tinha desempenho e velocidade para que os titulares tentassem segurar e superar seus adversários.

Entre pontos problemáticos da equipe baseada em Iwata, a dificuldade do time na chuva pode prontamente ser apontada como um dos principais. Definitivamente, as condições molhadas não trabalharam em favor da Yamaha em 2017. Apesar da única vitória do #46 ter sido com asfalto molhado, as demais aparições na chuva evidenciaram uma moto problemática e de difícil domínio para a dupla titular.
 

“Nós não temos aderência nenhuma [no molhado]. É muito difícil pilotar a moto, também muito perigoso, e você tem a clara sensação de que se forçar um pouco mais, você cai”, chegou a declarar Rossi durante o final de semana do GP da Malásia.

Outro ponto que também pode ser grifado como o grande tropeço da marca de Iwata foi os pneus. Em 2016, a moto gastava muita borracha, então mexeram nela para tentar reparar isso para 2017. No entanto, o time acabou com um problema maior, e até mesmo Lin Jarvis, diretor da equipe, reconheceu esse problema com os calçados.

A chuva jogou contra a Yamaha em 2017 (Foto: Michelin)
Com a falta de resultados, obviamente, vem junto a frustração e insatisfação dos pilotos. Quem fez questão de deixar clara sua insatisfação com a YZR-M1 foi Viãnles. Em suas declarações, não escondeu que esperou o que não veio e ao fazer um balanço de 2017, foi bastante crítico com suas palavras.
 
“É o ano em que mais sofri, realmente. Comecei o ano com um pensamento, em uma forma física estupenda e mental. Achava que os outros teriam dificuldades para me bater. Na época, eu me sentia muito forte, que podia ser o piloto a ser batido. Depois, os altos e baixos com os pneus, com a moto. Foi a temporada mais difícil mentalmente e cheguei mais cansado ao fim do ano”, reforçou.
 
Rossi também não deixou de dar suas declarações claramente desanimadas sobre o cenário que enfrentou em 2017. Sempre acostumado em ter desempenho competitivo e estar constantemente na briga pelo campeonato, o italiano reconheceu que não tinha chances de lutar pelo título ainda no meio do ano, frisando os problemas da moto.
 
Na temporada passada, eu era mais competitivo do que neste ano, porque eu me sentia melhor com a moto. Este ano, eu acho mais difícil, porque estamos em um momento técnico complicado, porque as outras motos são um pouco mais rápidas”, admitiu.
Yamaha (Foto: Michelin)
Agora, outro dilema que a Yamaha enfrenta para 2018 é decidir se a Tech3, equipe satélite que conta com Johann Zarco e Jonas Folger, utilizará a moto de 2017 para a próxima temporada. Só que, apesar de toda a dificuldade deste ano, o francês foi na contramão das declarações de Maverick e Valentino e chegou a elogiar o atual chassi da equipe após usá-la nos treinos coletivos pós-temporada, em Valência.
 
Mas nem tudo parece estar perdido para a casa de Iwata. Após um teste privado em Sepang, o #46 revelou que a Yamaha já tem um bom ponto de partida para 2018. O segredo? Usar o protótipo de 2016 como base para a nova moto.
 
“O teste correu bem, nós testamos a moto com o chassi de 2016 e decidimos que o protótipo desta temporada era pior. Nós temos de esperar e ver como será a nova moto. Vai ser interessante e o ponto de partida será a moto de 2016”, contou.

EM BUSCA DO SONHO DA F1

PIETRO FITTIPALDI REVELA QUE NEGOCIOU COM A SAUBER PARA 2018

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height:
0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute;
top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }