Pilotos brasileiros celebram vitória de ‘Ainda Estou Aqui’ no Oscar 2025
Rafael Suzuki, Allam Khodair e Leo Torres usaram as redes sociais para celebrar o primeiro Oscar do Brasil pelo filme Ainda Estou Aqui
O Brasil fez história na noite de domingo (2) ao vencer pela primeira vez o Oscar de Melhor Filme Internacional. A produção dirigida por Walter Salles ainda disputou em outras duas categorias: Melhor Atriz, para Fernanda Torres, e Filme, a principal da noite, e o feito foi celebrado por alguns pilotos brasileiros.
Rafael Suzuki, piloto da Stock Car, compartilhou via stories no Instagram uma foto da transmissão mostrando o diretor do filme, Salles, em seu discurso de aceitação pelo prêmio. Na legenda, o apelido ‘Waltinho’ com emojis de foguete, bandeira do Brasil e, claro, a estatueta do careca dourado.
Allam Khodair, que também compete na principal categoria do automobilismo nacional, compartilhou nos stories uma foto de Fernanda Torres com a legenda “Já vencedores”, marcando a atriz e também o diretor. Depois, colocou o vídeo do instante em que Ainda Estou Aqui é anunciado como o vencedor da noite em Filme Internacional.
Quem também usou as redes sociais para celebrar o momento histórico para o cinema brasileiro foi Leo Torres, que compete na Nascar Brasil. Acompanhado de família e amigos, dividiu o momento em que o clipe de Ainda Estou Aqui para Melhor Filme foi exibido na festa em Los Angeles.

‘Ainda estou aqui’ é baseado no livro homônimo, escrito por Marcelo Rubens Paiva. A obra, autobiográfica, foi publicada em 2015 e explora a relação de Marcelo com a mãe Eunice. E narra também a trajetória da família, revelando detalhes da ditatura militar no Brasil, especialmente o desaparecimento do pai, Rubens Paiva. O engenheiro e ex-deputado foi morto pelo regime militar em janeiro de 1971, no Rio de Janeiro, mas o assassinato dele só obteve reconhecimento 40 anos depois. Os agentes da repressão o tiraram de casa e o torturaram por suspeita de envolvimento com exilados da ditadura.
Durante todo esse tempo, Eunice Paiva lutou para descobrir os responsáveis pela morte do marido. Ela própria também foi torturada pelos agentes, quando a levaram, junto com a filha, Eliana, DOI-CODI. Eunice ainda se tornou um ícone de resistência e liderou movimentos para a abertura dos arquivos da ditadura.

O Paddockast realizou uma edição especial sobre como a ditadura militar no Brasil influenciou o esporte, como o automobilismo. A apresentação é de Evelyn Guimarães e comentários de Flavio Gomes e Pedro Henrique Marum. A produção é de Carol Vergilio.
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