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Rali

Al-Attiyah chega em terceiro no último estágio e garante segundo título do Rali Dakar nos carros

O príncipe do Catar, Nasser Al-Attiyah, conquistou neste sábado (17) sua segunda vitória no Dakar ao chegar em terceiro lugar na última etapa. O piloto já havia sido campeão na edição de 2011

 
13ª ETAPA |16 de janeiro
Rosário (ARG) a Buenos Aires (ARG)
 
Deslocamento: 219 km
Trecho cronometrado: 174 km
Percurso total: 393 km

De forma mais do que merecida, Nasser Al-Attiyah comemorou neste sábado (17) a conquista do seu segundo título no Rali Dakar. O príncipe do Catar dominou esta edição da maior prova off-road do início ao fim para alcançar o bicampeonato junto do navegador francês Matthieu Baumel.

Al-Attiyah saiu na frente ao vencer a primeira etapa, triunfo que mais tarde perdeu por causa de uma punição, mas se redimiu já no dia seguinte com mais uma vitória. Depois, ainda venceu outros quatro estágios para se distanciar na liderança enquanto os principais adversários iam ficando pelo caminho: Nani Roma, Orlando Terranova e Carlos Sainz que tiveram problemas e despencaram na classificação geral.

Nasser Al-Attiyah agora é bicampeão do maior rali do mundo (Foto: Flavien Duhamel/Red Bull Content Pool)

Antes da última etapa, que costuma ser uma mera formalidade, a vantagem de Al-Attiyah para o adversário mais próximo, Giniel de Villiers, da Toyota, era de 35min39s. Só mesmo um desastre poderia tirá-lo do topo do pódio, mas o desastre na realidade jogou ao seu favor: uma forte chuva obrigou a organização a cancelar a última especial, que acabou tendo somente 34 km disputados.

Assim sendo, Al-Attiyah segue em velocidade de cruzeiro no caminho entre Rosário e Buenos Aires, onde aconteceu a largada, para lá celebrar a conquista.

O príncipe do Catar já havia sido campeão na temporada 2011, correndo pela Volkswagen. O currículo esportivo de Nasser também inclui o tiro esportivo, modalidade na qual conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

A vitória no estágio final ficou com o norte-americano Robby Gordon, que ainda não havia vencido em 2014, com seu Gordini.

Três brasileiros se inscreveram para disputar o Dakar nos carros em 2015. Guilherme Spinelli e Youssef Haddad, da equipe Mitsubishi Petrobras, estavam brigando por um lugar no top-20 quando uma falha na direção hidráulica forçou o abandono precoce na nona especial. Já o navegador Eduardo Sachs, que formou dupla com o piloto português Ricardo Leal dos Santos, aparecia na 22ª colocação geral ao término da especial deste sábado.

O outro carro da equipe brasileira, guiado pelos portugueses Carlos Sousa e Paulo Fiuza, tinha seu nome na oitava colocação da folha de tempos ao fechar a última especial. Os resultados ainda precisam ser homologados pela organização da prova.

MUDOU DE IDEIA
Embora sempre tenha se posicionado contra o descongelamento do desenvolvimento dos motores na F1, Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que a decisão da FIA vai favorecer os atuais campeões no futuro, porque agora vão ter a chance de aperfeiçoar o já poderoso motor V6, além do próprio carro, e isso vai representar uma grande vantagem frente aos adversários, especialmente se levar em conta o domínio que a equipe alemã impôs durante a temporada 2014.
 
No início deste mês, a entidade que rege o esporte reconheceu que havia, de fato, uma brecha no regulamento que limitava a evolução das unidades de força e acabou acatando o pedido de Ferrari e Renault para a regra fosse revista. A única fornecedora de motor que está fora da nova diretiva técnica é a Honda, que vai entregar motores à McLaren neste ano.

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ABERTA A MUDANÇAS
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) disse que está aberta a ajustes com relação ao novo sistema para a obtenção da superlicença na F1, especialmente se ficar clara a necessidade de alguma alteração no que diz respeito às categorias de base.
 
Como parte de um esforço para reforçar os critérios para a aquisição da licença obrigatória da F1, a entidade máxima do automobilismo implantou uma idade mínima para os pilotos, além da exigência de 40 pontos somados em campeonatos de acesso. Porém, as categorias escolhidas e a pontuação atribuída a elas tem causado controvérsia, principalmente por causa da F-2, que sequer existe e que possui o valor máximo em pontos.

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TEM APELO
Fornecedora única de pneu na F1, a Pirelli entende que o retorno de pneus mais largos na F1 para os próximos anos pode ajudar a aumentar o espetáculo e tornar as corridas mais atraentes.
 
Tanto a FIA quanto as equipes, atualmente, trabalham em propostas que tornem o esporte mais emocionante e que dificultem mais a vida dos pilotos. Entre as sugestões estudadas, está o aumento na largura dos pneus, o que ajudaria a melhorar a aderência dos carros em curvas. Motores de 1.000 cv também estão na pauta.

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