Bronze em Londres no tiro, Al-Attiyah vê Dakar como preparação mental para buscar ouro nos Jogos Olímpicos do Rio

Bicampeão do Dakar nos carros, Nasser Al-Attiyah inicia a luta pelo tri neste sábado em Buenos Aires, mas tem outro grande objetivo para 2016, mas muito longe das competições de rali ao redor do mundo. O catariano, que completou 46 anos recentemente, vai disputar no Rio de Janeiro sua sexta olimpíada e, depois do bronze logrado em Londres no tiro, sonha com o ouro em terras cariocas

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Quando questionado pelo jornal argentino ‘La Nación’ se é melhor pilotando ou atirando, Nasser Al-Attiyah foi claro: “Sou bom nos dois”. De fato, o catariano, que completou 46 anos em 21 de dezembro do ano passado, tem um histórico vencedor tanto no tiro olímpico como também nas pistas. Campeão do Dakar em 2011, pela Volkswagen, e no ano passado como piloto da Mini X-Raid, o polivalente atleta também tem nada menos do que cinco participações em Jogos Olímpicos, dos quais disputa ininterruptamente desde Atlanta, em 1996. Vinte anos depois da sua estreia em Olimpíada, Nasser vai ao Rio de Janeiro disposto a faturar a maior glória da sua vida no tiro: conquistar a medalha de ouro em terras cariocas.
 
Mas antes de lutar pelo sonho do ouro olímpico no Rio, Nasser vai encarar uma dura prova a partir deste sábado (2), quando o catariano vai partir para a disputa do seu 12º Dakar. Na visão de Al-Attiyah, o principal e mais desafiador rali do mundo representa, além de uma chance clara de se manter no topo do rali cross-country, é uma maneira de se preparar para o embate olímpico.
Em Londres, Nasser faturou o bronze olímpico no tiro. No Rio, o catariano quer o ouro (Foto: Getty Images)
“Tenho um grande ano pela frente. Tenho os Jogos Olímpicos e vou participar do Mundial de Rally Cross, mas agora o importante é vencer o Dakar e ficar liberado para os Jogos”, declarou Nasser, ciente de que a exigência mental de uma prova tão difícil como o Dakar pode lhe ajudar na luta pelo ouro no Rio.
 
“Nas duas, tenho de ser muito preciso e estar concentrado. Se eu erro no tiro, perco e fico de mãos vazias. Se cometo um erro com o carro, também perco e posso bater. São dois esportes muito mentais”, explicou.
 
Apesar de ser o atual campeão, Nasser não se vê sob pressão. “Já me esqueci do que aconteceu em 2015. Acabou, é história. Agora estou focado neste novo desafio. Venho para vencer o Dakar. Para isso, é preciso fazer uma grande corrida sem erro algum. Esta é a chave para vencer o Dakar” disse.
Nasser Al-Attiyah e Matthieu Baumel chegaram à vitória em 2015 (Foto: Marcelo Maragni/Red Bull Content Pool)
“Há muitos pilotos de grande nível. Respeito a todos, mas meu único objetivo é manter o título. A minha tática é observar, nos três primeiros dias, quem vai mais rápido, quem vai mais lento. E assim, escolho minha estratégia e quando acelerar”, declarou Nasser.
 
Al-Attiyah reiterou que não vê a Peugeot, que montou um verdadeiro ‘dream team’ do rali, como uma das postulantes à vitória no Dakar. A marca francesa conta com ninguém menos que Stéphane Peterhansel, o maior vencedor da história da prova, Carlos Sainz, Cyril Després e o lendário Sébastien Loeb.
 
“As protagonistas do Dakar serão as equipes Mini e Toyota. Há um tempo para todos. Respeito a todos, mas é muito difícil que a Peugeot possa vencer. Sainz levou seis anos para vencer o Dakar, e eu levei cinco. Este é o segundo ano da Peugeot. O problema do Dakar não é vencê-lo, o problema é encontrar uma boa equipe no começo. A Peugeot tem grandes pilotos, entenda. Sainz e Peterhansel são dos melhores, mas tudo leva tempo. Nani Roma, Orly Terranova, Mikko Hirvonen, há bons pilotos no geral”, explicou, citando alguns dos favoritos à vitória.
Nasser Al-Attiyah busca o tri do Dakar a partir deste sábado na Argentina (Foto: Marcelo Maragni/Red Bull Content Pool)
O Dakar de 2016 terá uma peculiaridade. Desde que a prova passou a ser disputada em solo sul-americano, em 2009, será a primeira vez que o roteiro não vai contar com o Chile, considerado o ‘coração do Dakar’ por conta das grandes dunas na região do Atacama, a mais árida do mundo. Por isso, Nasser crê que a disputa deste ano será um pouco diferente.
 
“Vai ser uma prova mais veloz do que nos outros anos porque ela vai ser disputada em sua maior parte na Argentina. Acho que quem for rápido desde a largada pode ter sorte, mas também é muito arriscado. É preciso ter uma boa estratégia. Vamos muito rápido, e isso é difícil”, declarou Al-Attiyah.
 

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