A pandemia de Covid-19 bagunçou todo o calendário do esporte a motor em 2020 e cria incertezas para o próximo ano. E o Dakar, maior e mais tradicional rali do mundo, pode ser a vítima seguinte.
A Arábia Saudita, palco da abertura do rali, fechou as fronteiras terrestres, aéreas e marítimas por conta do novo tipo de coronavírus descoberto no Reino Unido nesta semana. O problema é que o Dakar começa no dia 3 de janeiro de 2021, daqui a 13 dias.
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A Agência de Imprensa Saudita informou no fim do domingo (20), citando uma fonte oficial do Ministério do Interior, a suspensão das viagens internacionais — exceto em casos de emergência — como parte de medidas de precaução para evitar a disseminação do vírus e a segurança de todos os cidadãos do país asiático.
Além disso, o fechamento das fronteiras pode ser prolongada por mais uma semana. Com o anúncio do governo saudita, todos os pilotos que se deslocarem de países europeus devem cumprir isolamento de duas semanas, especialmente se viajarem de locais onde a nova mutação do coronavírus foi identificado.
O Dakar ainda não se pronunciou sobre as mudanças feitas pela Arábia Saudita, que acontece de 3 a 15 de janeiro. A prova começa em Jedá, vai passar por diversas cidades sauditas e termina no mesmo local do ponto de partida.
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