Avião que levava Tuka Rocha cai no sul da Bahia. Uma pessoa morre
Uma queda de avião na cidade de Maraú, na Bahia, deixou uma pessoa morta e feriu outras nove nesta quinta-feira (14). Entre os envolvidos no acidente está Tuka Rocha, piloto de 36 anos que até 2018 estava no grid da Stock Car
Tuka Rocha se envolveu em um grave acidente aéreo na tarde desta sexta-feira (14) em Maraú, cidade localizada no sul da Bahia. O piloto era um dos dez integrantes da aeronave que caiu durante o pouso na pista do resort Kiaroa Eco-Luxury Resort, em Barra Grande. A informação foi confirmada ao GRANDE PRÊMIO pelo kartódromo Speedland, que é administrado por Tuka.
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A prefeitura local informou que o acidente deu-se após às 14h e que uma vítima fatal já pôde ser confirmada, uma mulher. As outras nove pessoas – incluso um garoto – conseguiram sair da aeronave antes que o fogo a consumisse e têm ferimentos graves e queimaduras. Não foi confirmada a identidade de nenhum dos ocupantes. A polícia civil já atua no caso para investigar o motivo da queda do avião.
Nas redes sociais, Rocha chegou a colocar uma foto confirmando que estava em uma aeronave e com uma criança. De acordo com informações da prefeitura local, as queimaduras atingem 80% do corpo do piloto.
A aeronave que caiu era de José João Abdalla, 74 anos, dono do Banco Clássico. Ele não estava a bordo do jatinho.
De acordo com informações do 'G1', todos os sobreviventes foram transferidos ao Hospital Geral do Estado da Bahia, em Salvador.
Outro nome confirmado no avião é o de Eduardo Mussi, irmão do deputado licenciado Guilherme Mussi, do Progressistas-SP. A morte confirmada foi a irmã da esposa de Eduardo, que não teve a identidade revelada oficialmente. A criança presente no avião é filha da vítima, de acordo com informação da Secretária de Saúde da Bahia, ao 'G1'.
Fora da Stock Car há um ano, Rocha comanda kartódromo em São Paulo
Tuka Rocha, 36 anos, está ausente do grid da Stock Car, principal categoria que disputou na carreira, desde o meio de 2018. Em julho do ano passado, ele perdeu patrocinador e deixou a Vogel, sendo substituído por Guga Lima.
O sumiço de seu patrocinador. aliás, foi um caso à parte: Hélio Caxias Ribeiro Filho, dono da empresa Híbridos, que atuava com marketing multinível em criptomoedas, desapareceu em 5 de abril de 2018.
Ele disputava a categoria desde 2011, com passagens anteriores pela própria Vogel BMC, RZ e RCM. Seu melhor resultado foi em 2013, com o 16° lugar na classificaão geral. Em 2015, conquistou uma vitória.
Antes de entrar na principal categoria nacional, o piloto passou pela F3 Sul-Americana, WS Nissan, F3 Britânica, F3000 Euro, A1GP, Euro 3000, F3000 Italiana e Superliga.