Cacá aponta maior confiança após voltar a vencer na Stock Car, vê Serra “um passo à frente”, mas avisa: “Estamos próximos”

O regresso ao topo do pódio 36 corridas depois para faturar a 36ª vitória na Stock Car serviu para Cacá Bueno como um ganho extra de confiança e também a trouxe a certeza de que o trabalho junto à Cimed Racing está cada vez mais encaixado depois de um 2017 marcado pela adaptação à nova equipe. A expectativa do carioca é manter o momento para se destacar como protagonista. Ao melhor 'estilo Cacá Bueno'

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Às vésperas da abertura da temporada 2018 com a Corrida de Duplas, Cacá Bueno refletiu sobre o ano passado de transição correndo pela Cimed Racing. Depois de oito campeonatos sob os comandos de Andreas Mattheis na Red Bull, o maior campeão em atividade na Stock Car mudou de casa, na esteira da saída dos energéticos como equipe do grid. Na bicampeã Cimed, chefiada por William Lube — com quem já havia trabalhado nos anos de Trofeo Linea —, Cacá encontrou porto seguro, mas levou um tempo para se habituar à forma de trabalhar do seu novo time. Depois de um 2017 de altos e baixos e marcado por um ímpar jejum de vitórias na temporada, o piloto avaliou: “Não foi um ano de Cacá Bueno”.

 
No entanto, 2018 começou diferente para Cacá. Embora não tivesse conseguido pontuar na Corrida de Duplas, onde dividiu o volante do carro #0 com o ilustre convidado, Felipe Massa, o pentacampeão se mostrou combativo e com um ótimo ritmo na chuva, chegando a andar em segundo depois de ter largado em 11º. Mas uma falha no motor custou um bom resultado à dupla. Em Curitiba, nova amostra de ascensão, desta vez refletida no pódio da corrida 2
 
 
Ao GRANDE PRÊMIO, depois de avaliar o forte começo de temporada, na qual ocupa a vice-liderança, 15 pontos atrás de Daniel Serra, Cacá recordou a conversa em março e disse que o campeonato agora tem mais a sua cara, ainda que saiba e deixe bem claro que ainda não tem o melhor carro. Bueno coloca o ex-companheiro de Red Bull nesta condição, mas se vê cada vez mais perto. Mas para chegar à condição de protagonista que volta a ocupar, o piloto lembra que não foi um período nada fácil.
De volta ao topo do pódio: Cacá Bueno vibra por ter encontrado o caminho na Cimed (Foto: Bruno Terena/RF1)
“A gente tinha de mudar algumas coisas e entender o que não deu certo. A gente passou por uma mudança grande de equipe e também de maneira de trabalhar, de entendimento das coisas. Talvez outros pilotos que mudaram de equipe não tiveram essa dificuldade de adaptação, eu mesmo em outros momentos, quando mudei de equipe, não tive dificuldades, mas não foi a realidade do ano passado, a gente não se encontrou em muitos momentos. E quando falei sobre isso em Interlagos foi porque estava sentindo não uma mudança de espírito, porque obviamente todo mundo também queria vencer no ano passado, mas sim uma mudança de entendimento, de fórmula de trabalho”, comentou o pentacampeão. 
 
“Ganhando ou não ganhando, as coisas já estavam acontecendo de forma diferente: o desempenho durante a corrida em Interlagos, superando uma classificação ruim, mas com um desempenho muito bom; Curitiba, onde mesmo sem ter o melhor carro, tanto a estratégia, como eu e a equipe trabalhamos muito bem, e salvamos muitos pontos, sendo o terceiro maior pontuador da etapa; e agora, de novo, no Velopark, apresentando o melhor carro na chuva, sem dúvida o melhor de todos, e um carro muito bom no seco — não o melhor, mas muito bom —, o que me permitiu ser um dos maiores pontuadores, somando só menos pontos que o Julio [Campos] e me permitiu ganhar uma corrida sendo como pole-position e de primeira bateria, nada de grid invertido”, destacou.
 
“Isso mostra que a gente até pode não ganhar o campeonato, e não ganhei todos, lógico, perdi vários na minha carreira… mas fazer um ano de Cacá Bueno, como protagonista, como um dos candidatos, como uma das referências da temporada. A gente ficou devendo no ano passado e essa era a promessa para esse ano”, reconheceu o piloto da Cimed.
Daniel Serra ainda é visto por Cacá Bueno como o homem a ser batido (Foto: Duda Bairros/Vicar)
Sobre título, Cacá é claro: ainda é cedo, uma vez que o campeonato cumpriu sua terceira etapa. Contudo, o mais importante para o carioca é ter encontrado o rumo certo, ao melhor estilo Cacá Bueno. 
 
“Para ganhar ou não o título vai depender ainda de muita coisa, o campeonato está muito no começo, mas fazer um ano de Cacá Bueno é exatamente isso, fazer um ano como referência, como candidato, como protagonista, estar mais presente nas disputas de poles e de vitórias, mais presente no pódio. Tive dois finais de semana seguidos no pódio e em Interlagos também tínhamos essa capacidade. É brigar na frente e não em posições intermediárias e apenas salvando pontos. Então, sim, a gente começa a temporada ao estilo Cacá Bueno. Não dominando: acho que o Daniel [Serra] e a equipe do ‘Meinha’ ainda estão um passo à frente, mas com a gente bem mais próximo”, avaliou.
 
 
O ‘Hero Push’ chamado confiança
Cacá Bueno entende que ainda é cedo para pensar no hexa (Foto: Bruno Terena/RF1)
Ver um longo jejum, ainda mais para um piloto acostumado a vencer corridas e ganhar títulos, chegar ao fim é algo encarado até com naturalidade por Cacá Bueno. O principal, pensando lá na frente, é que o resultado logrado no Velopark foi a confirmação de um bom trabalho apresentado desde o começo do ano e traz a confiança necessária para a sequência da temporada. O desafio para o piloto agora é manter a rota ascendente para chegar ao fim do ano em condições de brigar pelo hexa. 
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

“O peso das costas é o de menos nesse contexto geral porque quem está no nosso nível de profissão, nosso nível de exigência, a gente trabalha com pressão a vida inteira, a gente nunca está satisfeito. Mas a confiança, sim, é um fator importante, principalmente a confiança de que o trabalho está sendo bem feito e que a direção está certa. O trabalho que a gente consegue começar a ver que o rumo que a gente trilhou para 2018 é o caminho acertado, que as coisas estão evoluindo”, salientou.

 
“Logicamente, é um trabalho que demorou para encontrar o caminho certo, por isso está um passo atrás, mas agora é lapidar isso, fazer com que tudo flua melhor… Acho que os mecânicos e engenheiros vão trabalhar num ambiente melhor e de mais confiança, e tudo o que você consegue fazer com mais confiança começa a fluir mais fácil, mais naturalmente. E acho que a vitória leva um pouco a isso. Na corrida não contei com o azar de ninguém, com a batida de ninguém, fiz minha classificação, larguei na pole, fizemos uma boa estratégia, um bom pit-stop… não era o carro mais rápido da corrida, sem dúvida nenhuma o [Ricardo] Zonta era o carro mais rápido; o carro do Daniel também estava forte no fim de semana. E mesmo sem ter o melhor carro, a gente conseguiu fazer tudo certinho e ganhar a corrida”, declarou Cacá, feliz por ter limpado as pedras do caminho.
 
“Isso mostra que a gente tá no trilho certo. A confiança é que subiu muito, e isso vai facilitar o trabalho”, encerrou o pentacampeão da Stock Car.
MELHOR DA HISTÓRIA?

FORMA INCRÍVEL DE MÁRQUEZ LEVANTA DEBATE NO PADDOCK GP

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.