Com o fiasco desta temporada do GT1, Stéphane Ratel, principal promotor da competição, tentou de tudo para salvar o ano, mas não foi possível. Com apenas 12 carros disputando as últimas provas, com equipes deixando a competição e se quer substituído pilotos que saíram, o campeonato do próximo ano chegou a ser ameaçado de não acontecer.
Em julho, Ratel propôs a Jean Todt, presidente da FIA (Federação Internacional de Automoblismo), uma espécie de integração entre o GT1, o GT Sprint Series e a Blancpain Endurance Series, mas só obteve a resposta agora. E vai ser o último movimento do dirigente, que vai deixar o cargo ao final do ano.
O grosso do projeto está pronto e, segundo ele, só falta a confirmação de um segundo evento fora da Europa. Índia, no circuito de Buddh, e o Brasil, sem pista definida, são os candidatos – a primeira etapa da temporada deve acontecer em fevereiro, em Abu Dhabi.
“O nome FIA GT World Series parece bom. É um pouco diferente de antes, mas é um bom negócio. Precisamos passar por todos os procedimentos, mas a única coisa que precisamos é de uma corrida em um terceiro continente. Algumas equipes são conta, mas eu pergunto: ‘Você quer um título mundial’”, explicou.
O plano é integrar o GT Sprint Series e a Blancpain Endurance Series para que as equipes possam usar carros GT3. Os calendários dos dois campeonatos foram divulgados, mas, no mínimo, o espaço é de apenas duas semanas entre cada provas, o que viabilizaria a integração.