Marciello culpa Fuoco por polêmico toque no GP de Macau de GT: “Moveu na frenagem”

Lance entre Raffaele Marciello e Antonio Fuoco ganhou holofotes, bem como abriu caminho para vitória de Maro Engel no GP de Macau

As voltas finais do GP de Macau foram eletrizantes, mas carregadas de polêmica. Uma delas foi o toque entre Raffaele Marciello e Antonio Fuoco, que disputavam a liderança da classe GT. Com dois giros para a quadriculada, o suíço tentou recuperar a dianteira, retardou a freada, e acertou o italiano. Ambos foram parar fora da pista, abrindo caminho para vitória de Maro Engel. Marciello usou as redes sociais para responsabilizar o rival pelo acontecimento.

Pouco antes da abertura da penúltima volta, Fuoco superou o piloto da BMW na curva R e seguiu na frente na sequência de três retas iniciais do circuito da Guia. Marciello se aproximou do representante da Ferrari na frenagem da Lisboa.

Ambos retardaram a freada, com o italiano fechando a porta para o rival. Sob piso molhado, o contato foi praticamente inevitável. Tanto Fuoco quanto Marciello foram parar na área de escape. O piloto da Ferrari ainda completou a prova na nona posição, enquanto o suíço abandonou a corrida na sequência.

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Raffaele Marciello compartilhou onboard e acusou Antonio Fuoco de mudar linha na zona de frenagem (Vídeo: GP de Macau)

Marciello foi às redes sociais e postou sua câmera onboard no momento do lance. A acusação é que Fuoco mudou a direção durante a área de frenagem, o que não é permitido pelos regulamentos da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

“Mudar a direção [para se defender] na zona de frenagem é proibido, como está nos regulamentos da FIA. Está banido pelo órgão regulador. Os pilotos podem enfrentar punição se forem considerados culpados por isso — no entanto, isso está aberto à interpretação dos comissários”, disse.

“Ah, bem… duas voltas a menos. Infelizmente, não tinha para onde ir quando o carro à minha frente se mexer durante a frenagem. Muito decepcionado, mas dei meu melhor”, falou o suíço, em outra postagem no X — antigo Twitter.

A vitória representaria para Marciello o seu terceiro título do GP de Macau, o primeiro pilotando pela BMW. No entanto, Fuoco, que estreava no evento, daria a primeira conquista da história da Ferrari na tradicional corrida.

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