Da pista de dança para W Series: como ‘Carros’ mudou a vida de Sidorkova

A jovem russa teve um começo incomum no automobilismo: decidiu que seria pilota após uma ida ao cinema. Prestes a fazer sua estreia na W Series, está animada para encarar o desafio aos 16 anos

Ira Sidorkova vai ser uma das pilotar que vai encarar o desafio da W Series na temporada 2020. Se preparando para seu ano de estreia, mostrou animação – especialmente por ser a mais jovem do grid da categoria.
 
O caminho da russa para o automobilismo foi fora do tradicional. Antes dançarina, foi em uma ida ao cinema que decidiu o que queria fazer da vida. “Quando era jovem, costumava fazer dança de salão”, falou em entrevista ao Females in Motorsport.
 
“Vestia lindos vestidos e estava feliz, mas então fui ao cinema e assisti ao filme Carros. Isso mudou tudo. Disse a meu pai que queria correr como o Relâmpago McQueen [personagem principal do filme] e competir – ele ficou em choque. Depois, me arranjou um dia de teste e o resto é história”, continuou.
 
Em 2019, a jovem de apenas 16 anos conseguiu dois pódios competido nas F4 Espanhola e Russa. Com isso, veio o convite da W Series. “2019 foi minha primeira temporada na Fórmula 4, correndo nos campeonatos espanhol e russo. Após isso, minha equipe SMP me disse que tinha um convite para fazer um teste da W Series. Não posso descrever o sentimento”, falou.
Ira Sidorkova, a pilota mais jovem da W Series (Foto: Reprodução)
“Durante o teste, tive outro carro [Tatuus F3] – muito, muito veloz. Quando descobri que poderia competir este ano, minha equipe, família e eu ficamos muito felizes. Meu pai foi o primeiro a ver o e-mail, então foi quem me contou”, continuou.
 
“Tivemos uma pequena comemoração e fizemos uma festa. Estou animada. Estou muito feliz e isso me faz sorrir todos os dias”, completou.
 
A primeira etapa da W Series acontece no dia 31 de maio, em São Petersburgo, corrida caseira de Ira. “Mas não posso dizer que isso me deixa nervosa. Essa etapa vai ser importante para mim. Todos meus amigos, família e fãs russos vão vir me assistir. Preciso de um bom resultado”, comentou.
 
“Nós [na Rússia] não temos muitas pilotas. Sou a única que está nos fórmulas. Entretanto, os russos me apoiam, não há sexismo. Quero que garotinhas olhem para mim e percebam que também podem ser pilotas”, encerrou.
 

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