Por superlicença, FIA faz W Series bloquear retorno de campeã a partir de 2021

Dias após o anúncio de que Jamie Chadwick permanecerá na W Series em 2020, a categoria esclareceu que a campeã da próxima temporada não retornará em 2021. A informação foi confirmada pelo diretor Dave Ryan. A medida foi obrigatória da FIA para que a categoria possa dar pontos para a superlicença.

 

Chadwick, de 21 anos, foi campeã da temporada inaugural da W Series. A pilota inglesa foi contratada pela Williams para desenvolvimento, mas o anúncio de que ela retornaria para a categoria exclusivamente feminina em 2020 surpreendeu os fãs, pela falta de convites para competir em outras categorias.

 

"A partir de 2020, a W Series dará pontos para a superlicença da FIA, e uma das regras é que a vencedora do campeonato não poderá competir na temporada seguinte. Para ficar claro, a regra não se aplica para a campeã de 2019, já que a FIA não deu pontos para esta temporada, mas a partir de 2020, a atual campeã não poderá competir no próximo campeonato", declarou Ryan.

Dave admitiu que a ideia de impedir a participação da atual campeã foi discutida antes do início da categoria, mas a preocupação que fez a ideia ser inicialmente derrubada é a possibilidade da premiação dada a vencedora, equivalente a R$ 2 milhões, não seria suficiente para alcançar uma vaga em outra categoria.

 

"De certa forma, com a falta de lugares que a premiação da W Series poderia comprar, impedir ela de competir seria uma forma de punição por seu sucesso", completou

 

18 pilotas foram confirmadas para a temporada 2020 da W Series. Bruna Tomaselli será a única brasileira participante.