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Desde que a McLaren estava prestes a anunciar o fim do acordo com a Honda e o acerto para usar motores Renault a partir da temporada 2018, as unidades de força da montadora francesa entraram em colapso. Alonso agora lida com uma situação curiosa: a Honda melhorou em confiabilidade, mas a Renault está em meio ao caos. Mesmo assim, o bicampeão mundial não se abala.
Durante entrevista concedida na sala de recepção da McLaren instalada em Interlagos neste fim de semana, Alonso foi questionado sobre se a forma recente da Renault causa algum frio na barriga. A resposta foi clara: "zero".
"Não, não mesmo. A Renault tem um dos melhores motores do grid, é a fornecedora de motor mais vencedora e bem sucedida da F1 nos últimos dez ou 15 anos", defendeu. "Eu tenho zero dúvida", decretou.
Alonso foi o principal responsável por fazer a McLaren costurar o acordo com a Renault. Dono de longa ligação com a marca francesa, pela qual ganhou os dois títulos mundiais que possui, Fernando deu um ultimato para a McLaren: ou saía da Honda e arrumava uma solução ou então o espanhol deixava a F1.
Fernando Alonso (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Feito o acordo ao gosto do piloto, a Renault chegou a um ponto tão crítico que a Toro Rosso foi punida em todas as últimas cinco corridas da temporada. O mal estar é tamanho que o diretor-esportivo da Renault, Cyril Abiteboul, discutiu asperamente com o consultor da Red Bull, Helmut Marko, no meio do paddock de Interlagos.
Os dois quase chegaram às vias de fato, e a Renault ameaçou boicotar a Toro Rosso pelo fim do ano.
O GRANDE PRÊMIO e o MSN Esportes acompanham 'in loco' o GP do Brasil com Flavio Gomes, Victor Martins, Evelyn Guimarães, Fernando Silva, Gabriel Curty, Pedro Henrique Marum, Vitor Fazio, Américo Teixeira Jr. e Rodrigo Berton direto de Interlagos. Acompanhe a cobertura aqui e todos os detalhes AO VIVO e em TEMPO REAL aqui.
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