Chefe da McLaren defende teto de gastos em F1 com “ambiente difícil para equipes independentes”

A F1 sempre foi um esporte bastante caro e com o passar dos anos os gastos só cresceram. Aos olhos de Zak Brown, é necessário que a categoria estipule um teto orçamentário para que equipes independentes também tenham a oportunidade de serem competitivas

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Os gastos para se manter na F1 são altos. Agora, para seguir na categoria e ainda ser competitivo é ainda mais caro, e a McLaren bem entende isso. Zak Brown, chefe do time, afirmou que para que o certame tenha um ambiente melhor para equipes menores é necessário implementar um teto de gastos.
 

Os chefes esperam que seja introduzido um limite de gastos em cerca de $150 mi (por volta de R$579 mi) por ano de 2021 em diante. Com isso, é esperado que equipes independentes tenham melhores chances de competir com as esquadras que possuem maior aporte financeiro.
 
Mesmo que tenha um ambiente financeiro saudável, a McLaren tem sofrido nas últimas etapas e no último mês passou por uma grande reestruturação interna. “Nós recebemos bem o teto de gastos, tivemos uma reunião positiva com a F1”, disse Brown.
Zak Brown em Mônaco (Foto: McLaren)
“Realmente acredito que o atual caminho da F1, caso não mude, seja um ambiente bastante difícil para as equipes independentes. Agora o que você tem é a Mercedes e a Ferrari, que contam com outros dois times afiliados”, continuou.
 
“Enquanto é impressionante o que a Haas tem feito com seus recursos, eu não acredito que seja uma coincidência que a Ferrari é competitiva como é. Acredito que esse relacionamento foi em ambos os sentidos em termos de se beneficiarem”, comentou.
 
“Então se o esporte segue com o gasto ilimitado, é isso o que você precisa para ser competitivo. Felizmente, a Liberty está mudando para esta direção no devido tempo, o que nos dá otimismo para o futuro”, completou.
 
A incerteza sobre o limite financeiro ligou o sinal de alerta em algumas equipes, que mostraram preocupação em contratar muitos funcionários e depois serem obrigados a dispensá-los. Já Zak afirmou que o principal foco é fazer o atual time da McLaren o mais produtivo possível.
 
“Você olha para a Mercedes e Ferrari, eles têm 200, 300 pessoas a mais que nós. Sentados aqui e agora, acredito que precisamos trabalhar melhor para trabalharmos mais rápido. Eu não acho que precisamos demitir alguém. Acho que não estamos trabalhando na capacidade máxima relativa do capital humano e de recursos que temos disponível”, encerrou.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.