Verstappen cutuca “barulho” de McLaren sobre Newey: “Todos querem gente da Red Bull”
Max Verstappen considerou a fala de Zak Brown sobre um possível efeito-dominó na Red Bull após a saída de Adrian Newey normal, pois todos estão de olho em integrantes da equipe taurina
O surpreendente anúncio da saída de Adrian Newey da Red Bull foi encarado pela McLaren como a primeira peça de um efeito-dominó iminente em Milton Keynes, porém Max Verstappen deu de ombros para o que considerou “barulho” causado por Zak Brown. O tricampeão ainda deu uma leve cutucada nos rivais ao dizer que funcionários da Red Bull sempre despertam interesse.
Projetista considerado uma das lendas da Fórmula 1 e responsável direto pelo atual sucesso da Red Bull com o efeito-solo, Newey deixará o time em meados de 2025 após um casamento de quase 20 anos. Antes mesmo da notícia se tornar real, muito já se especulava não apenas sobre a saída do designer como também de outras peças-chave do corpo técnico taurino, como o diretor-técnico, Pierre Waché, e o diretor-esportivo, Jonathan Wheatley, além de outros integrantes renomados.
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Há ainda a possibilidade, mesmo que pequena, do próprio Verstappen deixar Milton Keynes, e isso veio à tona após o caso envolvendo Christian Horner e as denúncias de conduta inapropriada com uma funcionária. Para o CEO da McLaren, Newey representa o primeiro dominó a cair na equipe austríaca.
Max, contudo, considerou que Brown “obviamente quer fazer barulho”. “Para nós, como equipe, não podemos fazer nada com comentários desse tipo.”
“Do ponto de vista dele, entendo, claro, porque todo mundo está tentando atrair nosso pessoal, e isso também é completamente normal no mundo da Fórmula 1″, disse. “Mas também não estou interessado nessas coisas. Vejo as manchetes, mas nem clico nelas”, revelou Verstappen.
Com vários contratos ainda a serem renovados — Paul Monaghan, engenheiro-chefe, e Wheatley são alguns deles —, Verstappen acrescentou que é natural haver “aspectos humanos” nas decisões dos próximos acordos, pois é necessário que o funcionário esteja feliz e se sinta útil para o time.
“Não se pode garantir tudo na vida. É possível que eu não acorde amanhã de manhã, portando, nunca se sabe as coisas com 100% de certeza na vida”, filosofou. “É claro que muitos acordos são feitos, mas também se trata de todos estarem felizes no trabalho e se sentirem valorizados dentro da equipe. Há muitos aspectos humanos envolvidos também”, concluiu Verstappen.
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