Red Bull evita pânico em meio à ameaça de êxodo e negocia ‘fico’ de diretor-esportivo

Depois de Adrian Newey, o próximo da Red Bull a cair, segundo o jornal The Times, é o diretor-esportivo Jonathan Wheatley, porém a equipe austríaca está confiante de que o contrato do britânico será renovado

Sob ameaça de um verdadeiro êxodo após o anúncio da saída de Adrian Newey — lendário projetista e um dos principais responsáveis pelo domínio taurino na Fórmula 1 —, a Red Bull tem procurado manter a calma ao mesmo tempo em que negocia a permanência de figuras proeminentes. Um deles é Jonathan Wheatley, diretor-esportivo que está em Milton Keynes desde 2006.

O jornal inglês The Times noticiou no último domingo que o britânico de 56 anos era o próximo da fila a deixar o barco austríaco, já que, segundo fontes próximas, tem como principal alvo se tornar chefe de equipe na F1. Há, inclusive, negociações com outras esquadras do grid, de acordo com a publicação.

A revista inglesa Autosport, contudo, informou nesta segunda-feira (6) que não há preocupação nos boxes da hexacampeã mundial. O time confia que o contrato com Wheatley está perto de uma renovação e entende que a situação atual envolvendo membros do corpo técnico é natural e não difere do que também acontece quando os pilotos exploram o mercado antes de reafirmar mais um compromisso com as respectivas equipes que defendem.

A Red Bull também tratou de agir rápido para assegurar as permanências dos chefes de aerodinâmica, Enrico Balbo, e engenharia de desempenho, Ben Waterhouse. Já o engenheiro-chefe, Paul Monaghan, ainda está com o futuro em aberto e estudando propostas, segundo a Autosport.

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Adrian Newey conversa com equipe Red Bull nos boxes em Miami: êxodo à vista? (Foto: Red Bull Content Pool)

Wheatley é uma das várias peças importantes na engrenagem da Red Bull que ainda tem em Newey o principal pilar da parte técnica. Só que Adrian não é mais a ponte entre o diretor-técnico, Pierre Waché, e o chefe dos taurinos, Christian Horner, há algumas temporadas, tanto que o engenheiro francês é visto como o segundo homem mais forte abaixo do famoso designer.

Waché, aliás, também foi alvo de interesse da Ferrari, porém Horner tratou de afastar qualquer ameaça com uma extensão de contrato até 2028, informou o RacingNews365 — coincidentemente, o mesmo prazo para o término do vínculo entre Red Bull e Max Verstappen.

A ofensiva em torno dos engenheiros do time dos energéticos não é por acaso. O caso envolvendo Horner e as acusações de “conduta inapropriada” com uma funcionária expôs uma guerra de poder interna. E ainda que não tenha confirmado oficialmente, entende-se que o episódio contribuiu para a saída do projetista Newey. O ‘Mago da Aerodinâmica’ anunciou o fim do vínculo com Milton Keynes após quase 20 anos.

Fórmula 1 retorna de 17 a 19 de maio com o GP da Emília-Romanha, no circuito de Ímola.

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